2023 deve ser pautado pela redução de jornada e por avanços sociais, projeta SINTPq
Presidente do SINTPq defende que os trabalhadores pressionem o executivo e o legislativo por melhorias nas condições de trabalho
Presidente do SINTPq, José Paulo Porsani, defendeu a redução de jornada de trabalho sem redução salarial durante todas as assembleias de 2022
Ao longo de 2022, o SINTPq encampou a luta pela redução da jornada de trabalho, pela licença maternidade/paternidade igualitária e em prol da correção da tabela do imposto de renda, a ser feita por meio de uma reforma tributária progressiva. Para o novo ano que se aproxima, o sindicato pretende intensificar essas bandeiras e lutar por outras amplamente discutidas nas eleições, quando o projeto neoliberal de Bolsonaro e Paulo Guedes foi derrotado.
A valorização do salário mínimo é uma das lutas fundamentais dos trabalhadores neste momento. Mesmo para quem tem rendimentos superiores, a política de valorização é fundamental, pois distribui renda e aquece diversos setores da economia de forma direta e indireta. Como essa foi uma das principais pautas da campanha eleitoral, os sindicatos e aos trabalhadores devem cobrar o novo governo e o legislativo permanentemente.
O SINTPq também pretende aproveitar o compromisso do presidente Lula com a correção da tabela do Imposto de Renda para aprofundar essa luta. O presidente eleito prometeu ampliar a faixa de isenção do IR para salários até R$ 5 mil. Essa é uma oportunidade para que finalmente ocorra uma reforma tributária, que faça os ricos pagarem mais impostos e garanta que os trabalhadores tenham redução no IR e nos impostos sobre o consumo.
A redução da jornada de trabalho é outro ponto chave para as relações de trabalho no Brasil. É importante lembrar que, enquanto o SINTPq luta na categoria para alcançar jornadas inferiores a 40h semanais, na CLT ainda é permitido jornadas de 44h semanais. Essa realidade vai na contramão dos países desenvolvidos e dos diversos estudos que comprovam: redução de jornada sem redução salarial melhora a qualidade de vida e aumenta a produtividade.
Na visão do presidente do SINTPq, José Paulo Porsani, está na hora de reverter o ciclo de precarização das condições de trabalho vivenciado nos últimos anos. "Chegou o momento de colocarmos em pauta questões que pedem passagem no mundo do trabalho, como a redução de jornada e a revisão da reforma trabalhista. O projeto neoliberal de austeridade e precarização do trabalho perdeu nas urnas. Agora, cabe aos sindicatos e aos trabalhadores lutarem por novas conquistas", afirma Porsani.
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