Campanha salarial: Amazul e governo desperdiçam oportunidade dada pelos trabalhadores
Em reunião nesta tarde, a direção da Amazul informou que foi notificada pela Advocacia Geral da União (AGU) sobre uma determinação ainda do governo Temer, de agosto de 2018, que proíbe reajustes nos benefícios das empresas estatais. Com isso, a contraproposta apresentada seguirá com 1,2% de reajuste salarial, mas com 0% nos benefícios.
Essa ridícula situação expõe a atual confusão vivenciada pelo governo, que verificou a mencionada determinação depois de já ter apresentado suas condições. Caso os trabalhadores tivessem aprovado a última contraproposta, neste momento estariam sendo informados de que não receberiam mais reajuste em seus benefícios.
Se algumas pessoas acreditavam que, dando-se mais tempo para a empresa, as condições oferecidas seriam melhoradas, ficou claro que não há mais o que esperar. Portanto, não restam opções, ou os funcionários se unem e iniciam um movimento expressivo, capaz de iniciar outro processo de dissídio coletivo, ou se conformam e aceitam esse tratamento desrespeitoso do governo, que sequer cumpre com a própria palavra.
Sobre o período paralisado na semana passada, de um dia e meio, a empresa afirmou que as horas não serão descontadas. Entretanto, deverão ser compensadas durante o ano. Nos próximos dias, o SINTPq convocará assembleias para discutir os rumos da campanha salarial com os funcionários e funcionárias.
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