CPQD não responde e vira única empresa da base com negociação em aberto
Sem formalizar proposta até o momento, CPQD aparenta querer empurrar a campanha salarial para 2024
Já estamos em 18 de dezembro, SINTPq e diversas empresas da categoria se preparam para o recesso, todas as campanhas salariais já foram finalizadas... E, até agora, nada do CPQD formalizar sua contraproposta.
Na última reunião com o sindicato, a direção do CPQD afirmou que pretendia conceder um cartão de R$ 500,00 na comemoração de amanhã, como forma de presentear os funcionários. O valor, que é menor do que os adicionais praticados em anos anteriores, não esconde a real intenção do Centro nesta campanha salarial: acabar com a ajuda de custo para os profissionais em home office/trabalho híbrido.
Diante de tamanha demora e tentativa de retrocesso vindos do CPQD, o SINTPq levanta alguns questionamentos sobre a postura do Centro nesta campanha salarial:
• Por que, ao contrário das demais empresas da categoria, o CPQD aparenta desejar empurrar a campanha salarial para o próximo ano?
• O presidente do CPQD deseja retirar o custo dos reajustes do balanço deste ano para melhorar resultados?
• Por que o CPQD desempenha tanta energia em ações de marketing corporativo, mas na hora da campanha salarial, que realmente impacta a vida dos empregados, atua com tanta lentidão?
• Por que o CPQD ainda não divulgou a pesquisa de satisfação realizada neste ano com os funcionários?
São diversas questões para que os trabalhadores e trabalhadoras reflitam. Amanhã será dia de confraternização na empresa. Esse momento poderia ser muito mais festivo caso os funcionários já estivessem com seus salários e benefícios reajustados, com a ajuda de custo do home office garantida e com os avanços demandados no transporte e na TTPM.
Que o CPQD reveja sua postura e garanta um fim de ano melhor aos seus profissionais, que são os verdadeiros responsáveis pelos resultados alcançados durante o ano todo. O SINTPq seguirá cobrando respostas e agilidade na negociação coletiva. O CPQD não pode ser o patinho feio da categoria quando o assunto é campanha salarial e condições de trabalho.
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