CPQD: Situação do plano médico exige debate conjunto sobre a Unimed
Conforme o último comunicado do CPQD, a direção da empresa não aceitou as solicitações do sindicato para adiamento de mais um ano no pagamento da coparticipação. Apesar do SINTPq ressaltar a melhora nas condições financeiras da empresa, o CPQD se manteve preso ao argumento da sinistralidade, que teria aumentado neste ano.
Como se a coparticipação não fosse suficiente, a direção do CPQD aceitou um aumento de 16,7% na mensalidade do plano. O fato da empresa novamente acatar um reajuste abusivo, acima de qualquer índice inflacionário, demonstra que a Unimed faz uso de uma estratégia impositiva, condicionando a continuidade do contrato aos aumentos no plano.
Há anos, os reajustes no benefício são maiores que as correções salariais, o que diminui o poder de compra dos trabalhadores e de suas famílias. Neste cenário, talvez seja a hora dos profissionais avaliarem se vale a pena continuar aceitando as imposições da Unimed. Em breve, o SINTPq fará uma consulta entre os funcionários para verificar se a busca por uma nova operadora é uma alternativa viável.
Qual a sua avaliação sobre essa questão? A manutenção da Unimed como operadora é passível de discussão? Envie seus comentários respondendo esta mensagem e contribua com esse importante debate.
Em negociação, SINTPq viabiliza migração de quarto
Em videoconferência na tarde de ontem, dia 14, o sindicato conseguiu viabilizar um período para migração entre as modalidades de quarto privativo e coletivo, possibilidade essa que não havia sido aberta anteriormente. O período vai até 15 de maio e os detalhes estão disponíveis no último comunicado da empresa.
Coparticipação
Com a recusa da empresa em relação ao adiamento da participação dos trabalhadores na coparticipação, será praticado o acordo negociado e aprovado pelos trabalhadores há dois anos. Dessa forma, a partir de maio, os empregados arcarão com 50% da coparticipação. Como a coparticipação corresponde a 30% do valor das consultas e exames, o trabalhador pagará 15% do valor total e o CPQD arcará com os demais 15% até abril de 2021. Resumindo, uma consulta no valor de R$ 100,00, custará R$ 15,00 ao funcionário.
É válido lembrar que no começo das negociações em 2018, o CPQD desejava a implementação imediata e integral da coparticipação. Na época, foi possível aliviar consideravelmente os impactos da mudança. Na próxima data-base, outra negociação terá início.
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