Grito dos Excluídos celebra 30 anos de resistência
Mobilização critica o sistema econômico e foca na luta por justiça social e climática em 2024
Em 2024, o Grito dos Excluídos completa 30 anos de resistência no Brasil. Com o lema “Todas as formas de vida importam. Mas, quem se importa?”, a mobilização critica o sistema econômico atual, considerado como o principal responsável pelas crises ambientais que afetam os mais vulneráveis.
Este ano, os organizadores focam em definir ações e objetivos para promover a conscientização e a luta por justiça social e climática. No próximo encontro, também serão discutidos os temas para o seminário de preparação para a marcha de 7 de setembro.
A população é convocada a participar ativamente desse importante movimento. No dia 7 de setembro, todos são convidados a se unir à luta por um Brasil mais justo e inclusivo. A presença de cada pessoa é essencial para fortalecer a mensagem de que todas as formas de vida importam.
Saiba mais sobre os atos: https://www.gritodosexcluidos.com/07-09-2023
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História
O primeiro Grito dos Excluídos e Excluídas ocorreu em 7 de setembro de 1995, com o lema “A vida em primeiro lugar”. O evento, que se espalhou por 170 localidades, incluiu uma manifestação em Aparecida, São Paulo, em conjunto com a Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras, uma parceria que continua até hoje. No entanto, a origem do Grito pode ser traçada até 1993, quando ocorreu o “Clamor dos Sem Teto” em Montes Claros, MG.
Esse evento foi uma mobilização em resposta às condições de moradia precárias nas ocupações urbanas e incluiu uma parada cívica durante o desfile oficial de 7 de setembro, onde famílias, jovens e simpatizantes expressaram sua indignação. Em 1996, o Grito dos Excluídos e Excluídas foi formalmente adotado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) como parte do Projeto Rumo ao Novo Milênio (PRNM), dando maior visibilidade e apoio à mobilização.