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SINTPq apoia greves de servidores do estado de São Paulo e do governo federal

A greve é um ato legítimo de reivindicação por direitos e por um futuro sustentável para todos

27/06/2024

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O Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa, Ciência e Tecnologia de São Paulo (SINTPq) manifesta seu total apoio à greve dos trabalhadores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) e demais órgãos da Área Ambiental, em todo o estado de São Paulo. A paralisação, que foi decidida em assembleia e terá início no dia 1° de julho de 2024, é uma resposta à falta de negociação por parte do governo federal quanto às reivindicações salariais e à reestruturação das carreiras.

A greve, deflagrada por tempo indeterminado, busca chamar a atenção para a necessidade urgente de reajuste salarial e reestruturação da Carreira de Especialista em Meio Ambiente, bem como do Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e do Ibama. Esta mobilização não é apenas uma luta por melhores condições de trabalho, mas também uma defesa vital dos serviços públicos ambientais, especialmente em um contexto global de crise climática.

A paralisação envolve funcionários do Ibama, ICMBIO, Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e do MMA, e deve atingir 19 estados até o dia 1° de julho. A decisão dos trabalhadores reflete a insatisfação com a intransigência do governo Lula, que encerrou as negociações sem atender às justas demandas da categoria. Em um momento em que a preservação e a defesa do meio ambiente são mais urgentes do que nunca, a valorização dos servidores ambientais é crucial.

O sindicato reafirma, dessa forma seu compromisso com a luta de todos esses trabalhadores e convida toda a sociedade a se solidarizar com esta causa, essencial para a proteção do meio ambiente e a manutenção de serviços públicos de qualidade. 

Da mesma forma, o IPT, FIPT e Amazul, dos quais o SINTPq é a entidade representativa, preparam uma greve para o dia 10 de julho (IPT e FIPT) e dia 3 de julho (Amazul). Não é aceitável que os serviços prestados por essas entidades seja louvados por seus trabalhos complexos, enquanto seus servidores sejam rechaçados com salários a reajustes ínfimos.

Para ter a dimensão do impacto, o IPT ousou propor ou aumento de 1% nos salários mais aumento de 1,66% no Vale Alimentação ou aumento de 2,66% nos salários.

Já a FIPT propõe um reajuste de 2,66%, enquanto, de forma indiscriminada e sem critérios, aumentou em 5% o salário dos servidores do administrativo.

No caso da Amazul, a campanha salarial se arrasta desde o início do ano com o absurdo de uma proposta que quer enfiar goela abaixo apenas 3,10% de reajuste – o que está abaixo da inflação do período medido pelo IPCA que fechou em 6,10% até a data-base da empresa.

Soma-se a isso o descaso, do governo federal e do governo do estado, em oferecer benefícios ínfimos para quem dedica a maior parte do tempo de vida em servir a população. 

Uma disparidade que não contempla as reais necessidades dos trabalhadores que estão na linha de frente de um trabalho complexo e essencial. 

O SINTPq entende que a greve é um ato legítimo de reivindicação por direitos e por um futuro sustentável para todos.

Todo apoio aos servidores ambientais! Todo apoio aos servidores do IPT e FIPT! Todo apoio aos trabalhadores e trabalhadoras da Amazul!