Na última segunda-feira, dia 3, o SINTPq entrou em contato novamente com a Amazul reforçando sua solicitação de nova reunião negocial, conforme havia sido definido no encontro anterior entre as partes. O objetivo da reunião é conseguir avanços nas condições apresentadas e viabilizar a breve convocação de assembleia.

Em relação ao banco de horas, o sindicato recebeu importantes contribuições dos trabalhadores e propôs para a empresa que o tema seja discutido separadamente do ACT, com o devido aprofundamento. Caso não haja tempo para avançar nesse debate até a realização da próxima assembleia, o SINTPq sugere que o tema seja tratado após a campanha salarial, por meio de um Termo Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho.

Sobre as questões econômicas da contraproposta da Amazul, o SINTPq segue cobrando o reajuste integral pelo INPC. Junto a isso, o sindicato defende o incremento de 2% nos salários e benefícios em janeiro de 2024. Esse adicional seria aplicado sobre o salário e os benefícios de dezembro de 2023, já com os reajustes deste ano contabilizados.

O SINTPq também reforçou o questionamento formal feito à SEST logo no anúncio da contraproposta, sobre a discrepância entre o reajuste do VA e VR. O sindicato afirmou que não há justificativa lógica na diferença entre os reajustes apresentados, uma vez que a inflação da alimentação fora da residência foi maior do que os índices medidos na cesta básica. Dessa forma, o SINTPq propôs o reajuste de 26% em ambos os benefícios.

A direção do SINTPq quer retomar as negociações o mais rápido possível e, com isso, poder convocar uma assembleia com uma proposta que possa ser aceita pelos funcionários. É fundamental que essa proposta não implique em novas perdas salariais e redução de direitos, evitando assim um novo processo judicial. Até o momento da assembleia, é importante que os trabalhadores e trabalhadoras continuem inteirados do processo, dialogando com os dirigentes do sindicato e mantendo-se bem informados.

O SINTPq tem o papel de construir a luta dos profissionais da Amazul e sabe que só vai conseguir avanços se os trabalhadores estiverem unidos na busca por melhorias coletivas. Os diretores do sindicato, que também são funcionários da Amazul, estão atentos e ajudando a criar a sinergia necessária para se avançar nas pautas mais importantes para a categoria. É preciso que todos continuem unidos para que a luta coletiva não perca forças neste momento tão decisivo.