Trabalhadores mostram mobilização e aprovam estado de greve contra Amazul
Caso a empresa não apresente uma contraproposta que atenta às necessidades da categoria, a greve será deflagrada no dia 3 de julho
Os trabalhadores e trabalhadoras da Amazul deram uma resposta forte ao descaso da empresa e aprovaram, em assembleia na manhã de quinta-feira (13), estado de greve e assembleia permanente em reação contrária à contraproposta oferecida pela estatal.
Cientes da defasagem salarial que hoje é de 24% e de que a empresa tenta enfiar goela abaixo um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com validade para dois anos, os trabalhadores somaram 637 votos pela recusa da proposta. Apenas uma pessoa votou favorável à proposta da empresa.
As assembleias ocorreram na sede da Amazul, Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP), Centro Industrial Nuclear de Aramar (Cina), e virtual para os trabalhadores das demais localidades.
Nas negociações, que começaram em março, a empresa ofereceu reajuste de 3,10% e um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com validade por dois anos. O índice representa quase a metade da inflação total do período, que é de 6,10%, conforme o IPCA.
Agora, a empresa cobra que o sindicato apresente uma contraproposta e que os trabalhadores busquem seu RH para apresentar sugestões.
Tal pedido demonstra mais uma tentativa de querer se mostrar aberta, o que de fato não é o caso. As propostas apresentadas pelo sindicato são as já definidas pelos trabalhadores e trabalhadoras na pauta de reivindicações, realizada ainda em janeiro deste ano!
O sindicato aguarda que a Amazul se posicione, de fato, com compromisso pelos trabalhadores.
Caso a empresa não apresente uma contraproposta que atenta às necessidades da categoria, a greve será deflagrada no dia 3 de julho.
❌ NÃO AO RETROCESSO!
❌ NÃO AO DESRESPEITO!
❌ CHEGA DE ENROLAÇÃO!
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