Na segunda reunião entre o SINTPq e a direção do CPQD para formatar o modelo de PPR a ser implementado, realizada na última quinta-feira (6), o Centro propôs que o nome do programa seja ICP (Incentivo de Curto Prazo) e que o repasse aos funcionários seja o equivalente a 30% de um salário. Para isso acontecer, o CPQD deve alcançar os resultados determinados pela diretoria executiva e o funcionário atender os critérios de avaliação de desempenho. 

O resultado da corporação equivalerá a 50% dos 30% de um salário e outros 50% é relativo ao desempenho do funcionário.

A meta, no entanto, ainda não foi definida, mas a direção do CPQD assegurou que o valor do faturamento será abaixo de R$ 300 milhões.

Caso seja atingido de 95% a 99,9% do faturamento, o repasse aos trabalhadores cairia, considerando neste caso o valor proporcional de 30%, ou seja, atingindo apenas 9% de um salário. 

Funcionários que não alcancem os resultados esperados ficariam de fora do benefício em qualquer uma das modalidades.

Já caso o faturamento seja inferior a 95%, nenhum trabalhador ou trabalhadora receberia o PPR. 

O SINTPq pediu que a direção estabeleça uma meta de faturamento razoável e lembrou que nos últimos cinco anos, apenas uma vez o CPQD atingiu a meta – em 2024, por exemplo, a previsão de faturamento estava definido em R$ 282 milhões, porém o resultado apurado foi de R$ 268 milhões.

O SINTPq pontuou que o repasse de 30% de um salário é um valor baixo e solicitou que seja avaliada a possibilidade de aplicação de 100% de um salário como ocorre nas empresas que praticam o PPR.

Caso seja mantida pela empresa o valor de apenas 30%, foi sugerido pelo sindicado a possibilidade de pagamento linear, ou seja, de forma igualitária a todos os trabalhadores, ou mista, parte proporcional ao salário e parte igual.

Uma nova reunião será realizada ainda neste mês de fevereiro para avançar nas discussões sobre a metodologia do PPR.

O SINTPq reforça que permanece na luta a fim de que o benefício seja justo e recompense os esforços de cada trabalhador e trabalhadora.

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