CUT-SP manifesta apoio ao SINTPq após demissão de diretora sindical pela FIPT
Giovanna Colombo só foi reintegrada ao serviço após pressão do sindicato
A Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT-SP) emitiu uma nota na tarde de quinta-feira (6), maifestando seu apoio ao SINTPq, após a dirigente sindical Giovanna Colombo ser demitida pela FIPT, onde é funcionária. Após pressão deste sindicato, a diretora teve seu cargo restabelecido.
Confira nota na íntegra:
O presidente da Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT-SP), Raimundo Suzart, manifesta solidariedade e apoio ao Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa, Ciência e Tecnologia (SINTPq), que teve a dirigente sindical Giovanna Fiocco Colombo, trabalhadora da Fundação de Apoio ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas (FIPT), demitida na última semana, em uma clara afronta à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e à Constituição Federal.
A atitude antissindical só foi revista pela Fundação após pressão do SINTPq, que prontamente, se mostrou atuante contra essa afronta e intimidação do empregador sobre a dirigente.
Embora o emprego tenha sido restituído, a CUT São Paulo e o SINTPq seguem em alerta sobre o assunto. Em 35 anos de história, o sindicato jamais assistiu uma afronta direta contra algum dirigente.
Nos termos do artigo 543, § 3º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), dirigentes sindicais e seus suplentes têm direito à estabilidade no emprego desde o momento do registro de sua candidatura até um ano após o término de seu mandato.
A CUT-SP ressalta que é necessário fortalecer os órgãos e entidades que defendem aqueles e aquelas que sustentam esta nação, em um período cuja ascensão da extrema direita tem ameaçado os direitos da classe trabalhadora.
Ameaças e intimidações não vão calar a atuação aguerrida e robusta das entidades sindicais como o SINTPq. Para o presidente do SINTPq, José Paulo Porsani, “a cada ameaça, o sindicato volta mais forte e alinhado com seus objetivos de lutar em prol de condições de trabalho digno, decente e que valorize a classe trabalhadora”.
A CUT-SP se soma à luta em defesa da liberdade sindical e do direito à estabilidade dos dirigentes sindicais, garantida pela Constituição. As entidades sindicais são fundamentais para atuar no cumprimento das legislações trabalhistas, além de apoiar as conquistas essenciais para a classe trabalhadora.
Presidência CUT São Paulo
06 de fevereiro de 2024