SINTPq manifesta apoio à greve dos trabalhadores dos Correios
Categoria iniciou paralisação na noite de terça-feira e cobra acordo coletivo justo, aporte financeiro do governo federal e respeito ao direito de greve.

Foto: Reprodução / Redes sociais
O Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (SINTPq) manifesta seu apoio à greve dos trabalhadores e trabalhadoras dos Correios, iniciada na noite da última terça-feira, dia 16, após deliberação em assembleias realizadas em diferentes regiões do País.
A paralisação já se concretiza nas unidades operacionais, com piquetes organizados, portões fechados e forte presença dos trabalhadores em diversos locais de trabalho. A mobilização reivindica a construção de um acordo coletivo justo, a recomposição de direitos e a garantia de aporte financeiro do Governo Federal, condição considerada essencial para assegurar a sustentabilidade da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e a valorização de seus trabalhadores.
A greve é uma resposta direta à falta de avanços nas negociações, às más condições de trabalho e ao desrespeito com quem mantém diariamente o funcionamento dos Correios em todo o País. Diante de ameaças de retirada de direitos e do aprofundamento da precarização, a categoria segue unida, organizada e determinada a resistir. A participação de diferentes regiões evidencia o caráter nacional da mobilização e a urgência de uma resposta concreta por parte da direção dos Correios e do governo federal.
Para o SINTPq, o momento exige a defesa do diálogo, do respeito ao direito constitucional de greve e da valorização dos trabalhadores e trabalhadoras dos Correios. A mobilização expressa a insatisfação legítima da categoria e reafirma a necessidade de garantir direitos, condições dignas de trabalho e a preservação do caráter público da empresa, fundamental para a integração nacional e o atendimento da população brasileira.
O SINTPq destaca a importância estratégica dos Correios para o País, manifesta-se contrário a qualquer processo de sucateamento da empresa e reafirma sua posição contrária à privatização. A entidade se soma à mobilização nacional em defesa de um acordo coletivo justo, do respeito aos direitos trabalhistas e da manutenção dos Correios como empresa pública a serviço da população brasileira.











