A cada 25 de maio é celebrado o Dia Nacional da Adoção, que visa promover esse gesto de amor em toda a sociedade. O SINTPq apoia essa causa e há anos vem conseguindo garantir, por meio das negociações coletivas, que os pais adotivos tenham os mesmos direitos dos biológicos. Entre esses direitos previstos nas Acordos Coletivos de Trabalho estão as licenças maternidade e paternidade, auxílio creche e outros benefícios que variam de empresa para empresa. 

Na visão do sindicato, não deve haver qualquer diferenciação entre pais adotivos e biológicos. Afinal, o amor despendido aos filhos e as responsabilidades assumidas são exatamente as mesmas. A diretoria do SINTPq, Fabiana Ramos, reforça a importância do apoio à adoção: “É fundamental intensificar os programas que divulgam os trâmites de uma adoção, além de ressaltar como pode ser transformador o ato de adotar uma criança ou adolescente. São várias as histórias que encontramos de encontros entre pais e filhos, que começam uma família ou aumentam, e que são cheias de amor e aprendizado.”

Fabiana também compartilha experiências vividas por seu marido Edson Souza, funcionário do Tribunal de Justiça do Estado de SP, que atuou por vários anos em processos de adoção. Ele destaca a estranheza inicial com o número de pessoas inscritas no Cadastro Nacional de Adoção (CNA), que chega a ser quatro vezes maior  em relação ao número de crianças ou adolescentes disponíveis à adoção. Entretanto, Souza analisa que o perfil pretendido pela maioria dos inscritos - crianças de 0 a 3 anos, brancas, sem deficiências - explica essa situação juntamente com a carência do poder público em fomentar campanhas sazonais e permanentes que, por um lado, incentivem a adoção de crianças acima de sete anos e adolescentes, e, ao mesmo tempo, consigam dissuadir a imagem romantizada da adoção. 

Segundo dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), há pouco mais de 4,1 mil crianças e adolescentes aptos para adoção. Dessas, a maior parte não está mais na faixa etária da primeira infância: 3.237 têm mais de 6 anos. Apenas 282 são bebês, com menos de 2 anos de idade.

Desde 2017, o CNJ promove a campanha "Adotar é Amor" com o propósito de engajar os internautas em favor da adoção. Este ano, a mobilização contará com o apoio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em 27 partidas da 7ª rodada do Campeonato Brasileiro, entre os dias 21 e 30 de maio, serão exibidas faixas da campanha.

Se você deseja fortalecer a iniciativa "Adotar é Amor", o CNJ disponibilizou diversos conteúdos gráficos (confira no link), capa para as redes sociais, material para Twitter, Instagram, Facebook e Stories, que pode, inclusive, ser usado por qualquer pessoa que queira aderir à campanha, usando a hashtag #AdotarÉAmor.