SINTPq marca presença no 27º Grito dos Excluídos
Ao lado de diversos movimentos sociais, o sindicato protestou em defesa da democracia, dos direitos trabalhistas e da ciência
Defesa da vida, democracia, e Fora Bolsonaro. Essas foram algumas das pautas levadas às ruas por todo o Brasil no feriado de 7 de Setembro. Em Campinas, o SINTPq se uniu a milhares de pessoas no tradicional Grito dos Excluídos e Excluídas, no Largo do Pará às 9h.
A direção do sindicato marcou presença com placas em defesa da ciência e contra Bolsonaro. Além de uma faixa de 4 metros que chamou atenção dos manifestantes no local e nas redes sociais (foto). O presidente do SINTPq, José Paulo Porsani, esteve presente e destacou a importância da categoria na luta contra os retrocessos do atual governo, sobretudo no campo trabalhista e no setor de ciência e tecnologia.
“Os trabalhadores da categoria estão sofrendo com a defasagem salarial, sucateamento dos institutos públicos e desvalorização da ciência, promovido pelo governo negacionista de Bolsonaro e a agenda ultraliberal de Paulo Guedes. Por isso é muito importante estarmos aqui lutando por nossos direitos e por um país melhor”, declarou Porsani.
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Em sua 27ª edição, o Grito dos Excluídos e Excluídas contou com a presença de movimentos sociais, religiosos, sindicais e lideranças políticas por todo o Brasil. Em São Paulo, os manifestantes foram proibidos pelo governo estadual de realizar o ato na Avenida Paulista e mais de 50 mil se reuniram no Vale do Anhangabaú.
Por determinação do governo de João Dória, a mais importante avenida da capital foi palco de manifestações antidemocráticas e inconstitucionais promovidas por Bolsonaro e seus apoiadores, que exibiam faixas pedindo a volta da ditadura militar e a saída dos ministros do STF.
Sobre os atos em oposição a Bolsonaro, o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, exaltou a importância do momento: “Essa mobilização é histórica porque é em defesa da democracia, que para nós é fundamental, porque só na democracia a classe trabalhadora avança nos direitos e conquistas”.
“Os atos deste 7 de Setembro foram para dizer que chega deste governo, que basta de Bolsonaro porque o povo não aguenta mais a continuidade do genocídio, do desmonte que ele tem promovido com as privatizações e do estado de exclusão social e da fome, que volta a atingir milhões de brasileiros”, afirmou Nobre.