Ameaçados de extinção, orelhões podem ganhar novas funções
Com o imenso volume de vendas de aparelhos celulares para o mercado consumidor, o telefone público vem caindo em desuso nas grandes cidades. Conhecidos pela alcunha de “orelhões”, esses aparelhos estão gradativamente diminuindo em quantidade. Estatísticas de institutos especializados apontando a redução de 120 unidades por dia em todo país.
Apesar da diminuição, as empresas de telefonia ainda são obrigadas a manter os aparelhos devido ao caráter social presente em suas concessões. A saída tem sido achar novas formas de colocá-lo à disposição da população. Uma delas, lentamente aceita pela Anatel, propõe que os “orelhões” deixem de oferecer o serviço via telefonia fixa e sim pela telefonia celular. Isso possibilita que as companhias fabriquem estes equipamentos com chips 2G ou 3G e assim instalem em pequenos municípios remotos. Nestas áreas é imprevisível a chegada de telefone por fios e cabos, devido a isso o telefone público por chip móvel atenderia as expectativas da comunidade, conectando-a com o resto do país.
Com esse projeto, o “orelhão-celular” pode passar a também ser um ponto de Wi Fi para esta localidade e aumentar o seu grau de utilidade. Levando assim a internet para locais ainda inacessíveis.
As empresas de telefonia preferem rumar por esta solução, barateando assim os custos de execução das contrapartidas combinadas. Tudo depende agora de regulamentação adequada.
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