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Balanço das Demissões e Campanha Salarial assembleia dia 10/07

04/07/2012

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BALANÇO DAS DEMISSÕES

 

Passada uma semana das demissões, o SINTPq apresenta aqui o saldo das negociações para a reversão de cada uma das cinco pessoas que procuraram o SINTPq solicitando o acompanhamento dos seus processos de demissão.

 

O SINTPq, fazendo valer clausula do acordo coletivo vigente, encaminhou a diretoria do IPT pedido de acompanhamento e reversão dos cinco trabalhadores que procuraram o Sindicato, especificando que se tratavam de casos sociais (única fonte de renda familiar, casos de doenças graves na família, etc). Numa postura elogiável, na primeira reunião entre o SINTPq e o IPT  a diretoria anunciou a reversão de dois casos solicitados. No mesmo momento anunciou que não atenderia uma das solicitações por entender que o funcionário em questão já estava aposentado, portanto não se tratando de um caso social.

 

Ainda restavam os dois casos sociais em aberto, a diretoria do IPT concordou que o SINTPq buscasse alternativas e encaminhasse sugestões de possíveis setores/laboratórios que pudessem acolher estes dois casos (transferência interna).

 

Tarefa Insana...diriam muitos!

 

No auge de uma crise financeira, o IPT ao mesmo tempo em que demite 22 trabalhadores contrata outros 28 concursados, e é nesse clima que o Sindicato e os próprios demitidos saem na procura de setores que necessitem da mão de obra qualificada desses profissionais e que justifiquem a intenção de absorverem esses trabalhadores pela demanda de trabalhos.

 

Mas quais seriam os laboratórios que OUSARIAM absorver a mão de obra destes demitidos?

 

Foram identificados laboratórios que poderiam absorver, por NECESSIDADE dos trabalhos em andamento e pela capacitação profissional, estes colegas demitidos. No entanto, apesar de uma ponta de esperança, o resultado desta busca foi o previsível!

 

Os Laboratórios buscados fizeram a opção de não correrem o risco de enfrentarem um novo TSUNAMI onde a cobrança por resultados financeiros (fala-se em setembro) determinados pela Diretoria no Plano de Negócios é tida como certa. Como muito se comenta pelo IPT tentativas de realocações internas nas áreas técnicas não são contempladas porque o Diretor da DON é de pouco diálogo e trata de maneira intimidatória no relacionamento com Diretores de Centros e Chefes de Laboratórios e esse foi um dos fatores de receio das áreas buscadas.

 

Fica aqui o elogio e a crítica aos Setores/Centros procurados pelo SINTPq. Aos setores, os elogios por manifestarem o interesse, a necessidade e a importância de absorver os serviços dos demitidos e, aos Centros, a crítica por inviabilizarem (por medo ou submissão) um acordo entre a Alta Direção do IPT e o Sindicato que em identificados laboratórios que demandassem a necessidade do trabalho dos demitidos ou identificados colegas que preferem deixar o IPT, estes teriam seus nomes trocados na lista de demissão. O mais inacreditável é que o SINTPq fez seu papel, identificou uma pessoa que quer sair do IPT e mesmo assim seu nome não pode ser trocado pela  outra que foi demitida mostrando claramente que a vontade de alguns diretores de centro está acima da própria instituição. Isso é um desrespeito a todo IPT.

 

RESULTADO FINAL: Das CINCO solicitações de reversão de demissões, DUAS foram contempladas e revertidas e TRES as demissões foram mantidas.

 

 

Diretoria do IPT reverte, mais uma vez, demissão de apadrinhado político!

 

Enquanto funcionários normais (arrimo de família) tem seus pedidos de reversão negados, a Diretoria do IPT anuncia que um funcionário do IPT teve sua demissão revertida a pedido da Secretaria de Desenvolvimento.

 

Este funcionário se tornou conhecido por ser visto nas reportagens de TV (da época da campanha eleitoral), quando do atual Governador Alckimin era candidato sempre posando de “papagaio de pirata” (expressão usada para aqueles aparecem na TV por sobre o ombro do candidato enquanto este fala nas entrevistas).

 

Está é a segunda vez que esse funcionário tem sua demissão revertida, no último grande lote de demissões ocorridas no IPT a diretoria da época também teve de acatar a determinação do secretário que impôs a não demissão.

 

Certamente a comunidade IPTeana lembra bem destes fatos nem tão recentes, mas também nem tão longínquos, aos novos fica registrado parte da história.

 

A diferença desta vez é que a Diretoria do IPT disse ter colocado como condição que o referido funcionário fosse alocado definitivamente em tempo integral na própria Secretária de Desenvolvimento, inchando ainda mais o quadro de funcionários que o IPT mantém em sua folha de pagamento e que estão alocados naquele local (cabe ressaltar, que muitos contratados pelo IPT estão lotados lá ha anos) e são essenciais ao funcionamento da própria Secretaria, no entanto, o IPT não é ressarcido destes gastos mensais da ordem de R$130.000,00.

 

Até quando o IPT terá de arcar com esse ônus financeiro, principalmente quando se fala em crise?

 

CAMPANHA SALARIAL 2012: NOVOS RUMOS A TOMAR!

 

A comunidade IPTeana ainda continua chocada com a situação absurda que está ocorrendo no IPT nesta semana.

 

Enquanto negociamos com os representantes do IPT como diminuir as perdas salariais impostas aos empregados, a alta Direção do IPT promove demissões de funcionários.

 

Na terceira reunião, os representantes do IPT orientados pela alta direção, apresentaram a proposta por escrito aos representantes dos trabalhadores onde oferecerem APENAS a recomposição inflacionária pelo IPC-FIPE a ser aplicado no salário e nos benefícios.

 

Como o SINTPq já manifestou, somos contrários a qualquer proposta de acordo menor que a proposta oferecida aos trabalhadores das empresas irmãs do IPT com data base de maio (METRO, SABESP, CETESB) que contemplou além do IPC-FIPE, 2% de aumento real conseguidos em mesa de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho.

 

Assim, o SINTPq propõe discutirmos a recusa desta proposta apresentada pelo IPT de APENAS aplicar o IPC-FIPE nos salários e benefícios. Lembramos que no ano de 2011 o IPT fechou o ano com SUPERAVIT de R$10.890.000,00 no caixa!

 

Evidentemente não adianta simplesmente protelarmos nossa decisão, a hora é de manifestarmos nossa vontade.

 

Compareça a ASSEMBLEIA e decida com seu VOTO o destino da nossa campanha salarial. A proposta do Sindicato é que os IPTeanos não aceitem esse tratamento e que se retome imediatamente as negociações com a Diretoria do IPT e com o Governo do Estado de São Paulo com a paralisação dos empregados do IPT durante as reuniões de negociações.

 

ASSEMBLEIA DOS TRABALHADORES DO IPT

DIA 10 DE JULHO DE 2012 – 9h30

EM FRENTE DA ASSIPT