Notícias | Campanha gera debate, mas responsáveis pela solução se omitem

Campanha gera debate, mas responsáveis pela solução se omitem

16/07/2012

Foram centenas de e-mails para a Renovias, Artesp e Emdec.  Até o dia de fechamento deste boletim ainda chegavam cópias dos protestos. Apesar dos esforços, as respostas das entidades foram pífias e o desrespeito continua. É unânime a opinião de que a situação é caótica, mas há divergências sobre qual a forma de solucionar o problema: há quem pense que os motoristas podem resolver, outros dizem que as empresas devem intervir, e há ainda aqueles que acreditam que o poder público deve tomar medidas drásticas. A opinião que mais ganha força é que as três propostas juntas trarão a solução satisfatória.

Além da iniciativa dos e-mails, outras formas de pressão surgiram ao longo da semana do protesto. O Ministério Público retornou à representação feita pelo então diretor licenciado do SINTPq, Adelino Cabral – após propor à medida à CIPA e a mesma se negar a realizar a iniciativa , e o CPqD irá prestar esclarecimentos sobre a situação do trânsito. 

a Artesp, contatada pelo SINTPq via ouvidoria e assessoria de impressa, registrou a reclamação e não forneceu mais nenhuma informação.

A Renovias enviou uma carta padrão em que cita que “é importante destacar uma vez mais que, a rodovia é projetada para o tráfego de longa distância e não para o tráfego urbano”, só não explicou por onde deve rodar os carros para curtos percursos uma vez que não pode usar a rodovia.

A Emdec, por meio da assessoria de imprensa, reconheceu o problema e diz já existir um anteprojeto que necessita de desapropriações que não podem ser realizadas no momento por falta de recursos. Apesar da resposta, não informou prazo, valores ou de quem realmente é a responsabilidade. 

 

Ao texto sugerido para o protesto, foram acrescidos vários relatos. Veja:

"Somos o povo que mais paga impostos na face da Terra, em contrapartida temos um dos piores serviços públicos, na condição de vítima deste paradoxo, exijo providências para a reclamação descrita acima, falta de recurso para execução rápida de solução não é cabível como argumento para a continuidade da omissão do poder público, pois além de pagarmos um imposto ridículo ( IPVA ), ainda pagamos taxas descabidas para o uso de rodovias públicas, extorquem numerário todos os dias das finanças de todo o povo brasileiro, de forma bastante democrática, pois não existe distinção de raça, credo religioso, idade, nem mesmo da condição de miséria, pois até o andarilho que utiliza suas esmolas para se alimentar é vitima da voracidade de captação de recursos do poder público brasileiro, realmente é um cenário ridículo pintado com tintas do sarcasmo".

"Já presenciei, por diversas vezes, freadas bruscas de caminhões por causa de motoristas que querem entrar na fila do acostamento e ficam parados na rodovia".

"Além disso quem chega de ônibus e desce no ponto do posto em frente ao Jardim Mirian precisa arriscar a vida atravessando aquela pista demasiadamente movimentada naquele horário. Não há passarela"!

"Meu veículo já foi atingido na traseira nessas imediações em março desse ano. Não existe passarela próxima para os pedestres atravessarem a rodovia. Além disso, as obras do Santander estão adiantadas e nenhum novo acesso foi construído".

"É vergonhoso esse trecho. Quem não tem costume de passar esse horário pelo local, ainda acaba tomando multa ou causando acidentes graves.

"Muitas vezes há tantos carros que ele são obrigados a parar na fila do acostamento. Trabalho no Pólo de Tecnologia desde 2008 e vejo que essa situação vem cada vez mais se agravando".