Notícias | Criação do Observatório de Inovação em Biotecnologia permitirá integração entre pesquisas brasileiras

Criação do Observatório de Inovação em Biotecnologia permitirá integração entre pesquisas brasileiras

21/01/2015

A chamada bioeconomia brasileira tem avançado em diversas áreas como a agropecuária e nanotecnologia. Entretanto, os avanços ocorrem se maneira avulsa e sem a devida interação entre as diferentes inovações. A consequência é a perda de oportunidades de otimização dos resultados e de aproveitamento de sinergias entre estas pesquisas.

Como possível solução, está em estudo a implantação de um “Observatório de Inovação em Biotecnologia”. O órgão teria um âmbito nacional e serviria também como interlocutor com instituições internacionais para o setor.

No final de 2014, representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Delegação da União Europeia (EU) deram início às articulações para a criação do Observatório de Inovação em Biotecnologia no Brasil e a sua interação com o Observatório de Bioeconomia da UE.

 A iniciativa visaria fomentar de forma mais adequada estas oportunidades de desenvolvimento tecnológico em biotecnologia no Brasil, mapeando desafios, avaliando o potencial mercadológico e identificando gargalos e soluções para minimizar os riscos associados à inovação na área.

A União Europeia mantém desde 2013 um Observatório de Bioeconomia.  Há interesse tanto do Brasil como da UE em promover o intercâmbio de informações e o diálogo entre especialistas na área de biotecnologia e bioeconomia, a fim de consolidar e fortalecer iniciativas. Representantes de ambas as partes têm trabalhado na construção de um plano de ação conjunto.

Segundo representante do MCTI, existem diferentes setores – tanto acadêmicos como industriais – envolvidos com o processo de desenvolvimento de programas de biotecnologia no Brasil, a exemplo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A expectativa é que o observatório seja implementado durante 2015 e represente o ponto de partida para alavancar o setor.