Greve Nacional da Educação ocupa as ruas de todo o país
Milhares de pessoas se reuniram na manhã de quarta-feira, dia 15, no centro de Campinas para lutar contra os retrocessos promovidos pelo Governo Federal na educação, ciência e seguridade social. O SINTPq esteve presente fortalecendo essa importante batalha junto com os professores, universitários, secundaristas, sindicatos e movimentos sociais. Um dos principais motivadores do movimento é o recente corte de 30% nas verbas do ensino superior e da pesquisa brasileira.
Outras cidades da região aderiram à greve e tiveram atos contra o bloqueio, como Paulínia, Hortolândia, Araraquara, São Carlos e Rio Branco. Segundo o Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação do Estado de São Paulo (Afuse), a maioria das escolas estaduais suspenderam suas aulas em favor do movimento.
Na capital paulista, mais de 100 mil pessoas tomaram a Avenida Paulista no começo da tarde. A tag #TsunamiDaEducação ocupa o topo do Twitter Brasil desde o início da manhã e a segunda posição no ranking mundial. A tag dialoga com o tamanho da mobilização que tomou conta das escolas, institutos federais, universidades, praças, ruas e avenidas das capitais de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal, além de centenas de cidades do interior do país.
Em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, mais de 100 mil pessoas ocuparam a Praça da Estação nesta manhã pela aposentadoria e por uma educação pública e de qualidade. Em Fortaleza, no Ceará, outros 100 mil tomaram as ruas contra os cortes na educação e contra o fim da aposentadoria. Na capital paranaense, em Belém, 60 mil protestaram e mandaram um recado ao governo de Bolsonaro: não mexam na educação e na aposentadoria do povo.
A capital baiana também ficou lotada, com mais de 50 mil pessoas, entre professores, estudantes e trabalhadores de outras categorias, que saíram em caminhada pelas ruas de Salvador. Na Paraíba, além da capital, João Pessoa, que teve protestos com mais de 30 mil pessoas, outras 17 cidades, como Campina Grande, Sousa e Areia, participaram da greve nacional.
O apoio da população brasileira, que não quer a reforma da Previdência e acredita que o investimento na educação é o caminho para o desenvolvimento do país, fortaleceu ainda mais a mobilização, que é um esquenta para a greve geral do dia 14 de junho.
A Greve Nacional da Educação foi convocada em abril pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE) e teve início em escolas do ensino básico, fundamental e médio das redes pública estadual e municipal de todo o país. Após o anúncio dos cortes de recursos na educação, na semana passada, a paralisação foi ampliada com a adesão de profissionais do ensino superior, técnico e de escolas da rede privada. Todos pararam completamente as atividades nesta quinta-feira (15).
Confira imagens das manifestações pelo Brasil
São Paulo - Vão livre do MASP
Brasília - Esplanada
Salvador
Curitiba
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