Liderança feminina na TI de grandes empresas é menor que um quinto
Menos de um quinto da área de tecnologia em grandes empresas dos Estados Unidos é comandada por mulheres, de acordo com levantamento realizado pela Korn Ferry International. Considerando todos os setores da indústria, mulheres representam apenas 19% do quadro de CIOs de mil empresas analisadas pelo levantamento - e respondem por apenas 24% de todo o quadro de executivos c-level.
O setor com maior probabilidade de ter mulheres no comando da TI é o de energia, tendo 35% da liderança; seguido por ciências da vida, com 22%; e setores industriais e de bens de consumo - ambos com 18%. Em empresas de tecnologia, mulheres ocupam apenas 11% dos cargos de CIOs.
O levantamento, como aponta o Wall Street Journal, está em linha com os resultados de uma pesquisa divulgada no ano passado da Sociedade de Gestão da Informação dos EUA, a qual apontava que 88,9% dos cargos de CIOs analisados eram preenchidos por homens. Em empresas sediadas nos Estados Unidos, com faturamento médio anual de US$ 500 milhões, o típico CIO era homem, 51 anos, e que estava no cargo há pelo menos cinco anos, segundo a pesquisa.
De acordo com Craig Stephenson, diretor da prática de CIO para a Korn Ferry América do Norte, a igualdade de gêneros no papel do CIO está no topo da lista de prioridades para CEOs e conselhos administrativos de empresas. Mas, para alcançar esse patamar, disse, as organizações precisam olhar mais amplamente para o papel crescente da tecnologia e seu impacto na estratégia de negócios.
No setor de energia, por exemplo, "há mais empresas industriais do que em outros setores, o que, por sorte ou coincidência, levou a uma maior diversidade de CIOs nesse espaço", disse ele em entrevista ao CIO Journal. Mas em tecnologia, "há a tendência de haver mais engenharia pesada e, no geral, candidatos tendem a aparecer de forma menos diversa", conclui.
Para a CIO do Starwood Hotels & Resorts Worldwide, Martha Poulter, à medida que o papel das mulheres na tecnologia se amplia, elas ganharão visibilidade e, consequentemente, mulheres passarão a considerar a TI uma carreira em potencial - e isso também acabará mudando a visão de recrutadores corporativos.
Ainda assim, o crescimento de mulheres na TI tem sido mais lento. Em uma pesquisa realizada pela McKinsey com neste ano, considerando 9 mil empresas de tecnologia, 31,7% das mulheres entrevistadas apontaram gênero como desvantagem no mercado de trabalho.
Fonte: ITForum 365
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