Ministérios anunciam projeto para ampliar monitoramento da Amazônia
Ampliar e aprimorar o monitoramento ambiental por satélites realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) e desenvolver estudos sobre os usos e a cobertura da terra na Amazônia brasileira. Esse é o objetivo do projeto Monitoramento Ambiental por Satélites no Bioma Amazônia, anunciado, nesta quarta-feira (29), pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina Diniz, e pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
O contrato de colaboração financeira não reembolsável no valor de R$ 67 milhões, para o período de três anos e meio, foi firmado entre o Inpe – com a sua instituição de apoio, a Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologias Espacias (Funcate) – e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsável pela gestão do Fundo Amazônia. Além do diretor do Inpe, Leonel Perondi, participaram da assinatura o diretor de Infraestrutura Social do BNDES, Guilherme Lacerda, e o presidente da Funcate, Luiz Carlos Miranda. Os ministros, por sua vez, assinaram o documento como testemunhas.
Incluem-se no projeto ações como o mapeamento do uso e cobertura da terra na Amazônia Legal; o aprimoramento de software; melhoria dos serviços de recepção, distribuição e uso das imagens de sensoriamento remoto; aprimoramento do monitoramento de focos de queimadas e incêndios florestais; estudo das trajetórias de padrões e processos na caracterização de dinâmicas do desmatamento da Amazônia; disponibilização de ferramentas de modelagem de mudanças de uso da terra; e melhoria dos métodos de estimativa de biomassa e de modelos de emissões por mudanças de uso da terra.
Unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Inpe tem como missão produzir ciência e tecnologia nas áreas espacial e do ambiente terrestre. A instituição é responsável pela condução do programa de monitoramento ambiental da Amazônia, que produz dados sistemáticos sobre o desmatamento e a degradação florestal na região. Esses dados estão dentre as principais fontes de informação para a tomada de decisão em relação às políticas de combate ao desmatamento no bioma amazônico.
O diretor do instituto, Leonel Perondi, lembrou que a unidade se tornou referência na área de meteorologia científica na América Latina e que o projeto, voltado para o campo da observação da terra, vai possibilitar o desenvolvimento de ações estruturantes para melhorar a eficácia e a eficiência dos sistemas, a modernização de infraestrutura e criação de uma nova geração de sistemas com impacto em toda a cadeia desde a pesquisa básica à aplicada. "Isso permitirá uma via expressa no desenvolvimento de novos conhecimentos científicos e também no incremento das aplicações que atendem essa área da gestão ambiental no Brasil", ressaltou.
Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
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