RNP supera meta de expansão da internet em alta velocidade
A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), superou a meta do Governo Federal de levar internet em alta velocidade para as universidades do interior do Brasil. O número passou de 148 campi com internet banda larga, em 2012, para 980, em 2014. Isso significa que 80% nas universidades do interior do País contam, hoje, com internet em alta velocidade.
"Isso é importantíssimo para o desenvolvimento econômico e social do País", diz o diretor-geral da RNP, Nelson Simões. "Os grandes talentos não nascem apenas nas grandes cidades. Por isso, é preciso dar condições para que estudantes, professores e pesquisadores produzam ciência e tecnologia também nas universidades do interior. Não se faz ciência de forma isolada."
Segundo ele, a meta do governo era atingir 735 campi até 2014, mas a parceria com estados, municípios e pequenos provedores privados permitiu que esse número fosse superado, chegando aos 980 campi do interior com banda larga.
"Foi um esforço conjunto para levar infraestrutura de internet, com cabos e fibras ópticas, para atender os campi, em sintonia com a política do Governo Federal de expandir o ensino superior nas cidades do interior."
Equidade
Nelson Simões explica que as sedes das universidades dispõem de 1 gigabyte (GB) de internet, enquanto os campi contam com 100 megabytes (MB). "É fundamental oferecer as mesmas condições para todos os 1.219 campi universitários do interior. A equidade ajuda a evitar que pesquisadores abandonem as pequenas cidades em busca de melhores ferramentas de trabalho nos grandes centros", acrescentou.
Agora, o desafio da RNP é ainda maior, uma vez que as áreas sem internet de qualidade são as mais remotas e isoladas. Uma das apostas da RNP para continuar avançando na expansão da banda larga nas universidades é o projeto Amazônia Conectada, que prevê a implantação de 8 mil quilômetros de fibra óptica subfluvial pela região.
Outra aposta da RNP é o cabo submarino ligando o Brasil à Europa, um investimento de US$ 200 milhões. Previsto para entrar em operação em dois anos, o cabo comporta um tráfego de dados que corresponde a 30 terabytes (TB) por segundo.
"Isso corresponde a todo o tráfego de dados no mundo", compara Simões. "Desse total, cerca de 5 TB serão usados só para ensino e pesquisa. Isso vai ajudar a cobrir alguns vazios."
Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
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