SINTPq em apoio ao Outubro Rosa: Participe e compartilhe sua história
Outubro chegou e com ele tem início a maior campanha nacional de combate ao câncer de mama. O SINTPq não ficou de fora desse importante movimento e já providenciou a iluminação de seu prédio na cor rosa, como feito em 2016. Esse gesto é praticado todos os anos em monumentos e edifícios de todo país.
Ao longo do mês, informações sobre locais para exames de mamografia, detalhes sobre o tratamento pelo SUS e convênios, regras para liberação do FGTS, entre outras. Caso tenha outras dúvidas ou sugestões para conteúdo, entre em contato com a gente.
As trabalhadoras e trabalhadores da base também poderão participar contribuindo com a terceira edição da campanha “Outubro Rosa: Eu visto essa camisa”. Para isso, basta enviar fotos com seus colegas no local de trabalho usando peças de roupa ou adereços na cor rosa. As imagens serão publicadas nas redes sociais do SINTPq.
Se você já passou ou está enfrentando o câncer de mama e gostaria de compartilhar seu relato, pode enviar sua história para o e-mail [email protected]. As mensagens recebidas serão compartilhadas no site e redes sociais do Sindicato.
A diretora do SINTPq, Filó Santos, já venceu o câncer de mama e fez questão de compartilhar sua história com a gente. O objetivo é inspirar e motivar outras trabalhadoras que estejam passando pelo mesmo desafio. Confira.
Uma história pra contar de outubro a outubro Em 19 de setembro de 2013, ao final do expediente, me dirigi ao CDE - Diagnóstico por Imagem para um exame de rotina, a mamografia. Da mamografia, fui encaminhada ao ultrassom, que detectou alterações em minha mama direita. Havia algo a ser investigado. No dia seguinte, de manhã, estava eu no consultório do ginecologista com os exames na mão e o mundo parecia que iria acabar a qualquer momento. Do instante que recebi a notícia no CDE até o diagnóstico mais preciso do meu câncer, vivi num turbilhão de sentimentos, que era uma mistura de angústia e esperança, de desespero e calma. Queria a todo custo retomar minha alegria, minha tranquilidade, me fazer forte diante de minhas filhas, de meu marido, de colegas de trabalho, de amigas e amigos. Decidi ligar para uma amiga que tinha a pouco tempo operado da mama, não o fiz totalmente à vontade, havia uma sensação desconfortável por achar que não devia incomodá-la com o meu problema, sendo que ela ainda estava passando por isso, mas foi a decisão mais acertada. Conversar com alguém que já enfrentou o câncer de mama e estava ali, retomando a sua vida, me trouxe uma certa força. Então, decidi que independentemente do que o diagnóstico revelasse, tentaria manter o máximo de equilíbrio. Afinal, não me sentia doente, não devia ser algo tão grave a ponto de não ter tempo de me tratar. Apesar do câncer não ser agressivo, ele estava confinado nos meus canais mamários e isso significava a retirada de toda a mama. A primeira proposta de tratamento me levou para baixo, me fez sentir um mero número no consultório do então ginecologista que me atendia. Me senti como algo que se comercializa. Em todo o processo, esse momento foi o pior de todos. Minha recompensa veio ao conhecer o mastologista, hoje meu atual ginecologista, e o cirurgião plástico que realizaram minha cirurgia de reconstrução mamária em 23 de outubro de 2013. Eles me devolveram a tranquilidade e eu tive a certeza de que tudo voltaria ao normal. E, apesar de uma bolsinha à tiracolo, ocultando aos olhares o dreno pós cirurgia, comemorei meu aniversário de 51 anos no dia 30 de outubro. Após um mês da cirurgia, voltava aos poucos à rotina familiar, ao trabalho, à academia, à corrida, à natação, ao cinema, ao teatro, aos eventos musicais, ou seja, voltava à minha vida normal. Uma coisa eu posso dizer: realizar a mamografia anualmente não irá lhe garantir saúde eterna, mas certamente lhe dará a chance de praticamente 100% de cura. E, se acontecer, não guardar suas angústias é se fortalecer. Nessa hora, uma conversa amiga é de grande valor. Na dúvida, se consulte com mais de um mastologista, analise as opções de tratamento e cirurgia. A reconstrução mamária não é luxo e me fez se sentir inteira. Algo que foi muito importante para mim, sentir confiança, empatia e conforto junto ao médico mastologista e ao cirurgião plástico que me trataram enquanto dormia. Essa é só mais uma história para eu contar porque a vida segue em frente e o tempo não para. O importante é você se amar, acreditar na sua capacidade e, se precisar, somar forças! Filó - Diretora de Políticas Públicas do SINTPq |
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