SINTPq irá compor Frente Parlamentar em Defesa dos Institutos e Fundações Públicas de Pesquisa de SP
INTPq participou nesta quinta-feira, dia 13, do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Institutos Públicas e Fundações Públicas de Pesquisa do Estado de São Paulo, na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp). Desde 2013, o sindicato vinha construindo com parlamentares e representantes de entidades de pesquisa a necessidade de aprofundar o debate em prol de políticas públicas para a ciência em nosso país.
De acordo com o deputado Carlos Neder (PT), presidente da Frente, o objetivo é proporcionar um espaço de debates quanto à realidade dessas instituições, ao trabalho por elas desenvolvido, seus principais desafios e a necessidade de apoio para que se fortaleçam e cumpram sua missão.
Regis Norberto, presidente do SINTPq, destacou a necessidade de incentivar o conhecimento científico por meio de seus principais construtores: os pesquisadores. “Precisamos de concursos públicos, mas também precisamos reter talentos nos institutos e fundações. A Frente representa o momento em que deixamos de nos preocupar cada um em seu instituto e passamos a pensar enquanto grupo de trabalhadores que merecem respeito e valorização”, afirmou.
Para o deputado estadual, Adriano Diogo (PT), integrante da Frente Parlamentar, vender na forma de privatizações ou precarizar ao máximo os institutos e fundações do Estado é o mesmo que vender a memória do povo brasileiro. “No Brasil há duas vocações. O projeto do direito público, da população, da inclusão. Outro, do direito privado e da entrega ao mercado a qualquer custo”, destacou o parlamentar.
O presidente da Associação de Docentes da USP (Adusp), Ciro Correia, destacou a importância da autonomia da fonte de recursos dos institutos, fundações e universidades públicas. Para ele, é necessário que a captação de recursos se diversifique de forma coerente com a sua finalidade sem, no entanto, isso justificar a substituição dos recursos públicos, como acontece atualmente.
O encontro destacou ainda a necessidade de apoio a carreira, à manutenção da estabilidade e salários competitivos para o setor responsável pela inovação tecnológica e crescimento socioeconômico não só do Estado de São Paulo, mas de todo o país.
Apoiaram também a construção da Frente Parlamentar entidades como a Associação de Classes de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de São Paulo (Acap), Associação dos Funcionários da Fundap, Assembleia de Funcionários do Seade, CRF Fundação Florestal, Assembleia de Funcionários da Funap, Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC), Associação dos Empregados da Fundação Prefeito Faria Lima, Conselho dos Profissionais de Saúde, entre outros órgãos.
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