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SINTPq participa de atos em defesa dos trabalhadores e da Petrobras

12/03/2015

O SINTPq participa nesta sexta-feira, dia 13, do Dia Nacional de Lutas da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Os atos, que acontecem em todo o país, defendem os direitos da classe trabalhadora, a Petrobras, a democracia e a reforma política. Em São Paulo, o ato está marcado para as 15h, no Prédio da Petrobras, Av. Paulista, 901.

O SINTPq é contra as Medidas Provisórias (664/665) editadas pelo governo federal que representam um retrocesso nos direitos dos trabalhadores brasileiros. Entendemos ainda que as recentes elevações na taxa básica de juros estão na contramão de qualquer ajuste fiscal, pois têm impacto bilionário na dívida pública. Essa conta não deve ser fechada com menos direitos aos trabalhadores. Direito se amplia, não se retira!

Acreditamos ainda que a Petrobras é o maior patrimônio da nação, com importância vital para o desenvolvimento econômico e tecnológico do nosso país. A Petrobras não pode ser punida pelos erros e crimes cometidos por pessoas. Queremos a punição dos corruptos e corruptores. Assim, refutamos tentativas de desestabilização financeira da empresa por instrumentos políticos e midiáticos. A Petrobras é fundamental para a composição do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, para inovação do país e agora para educação e saúde da nação com os recursos do pré-sal. Esse legado precisa ser mantido para as próximas gerações.

Em 500 anos, vivemos o mais longo período democrático brasileiro. Nossa democracia é jovem e herdeira de uma estrutura política autoritária e coronelista. Desde o Brasil República, ampliamos o direito ao voto para as mulheres e passamos com muita resistência por dois períodos ditatoriais. Por isso, não aceitaremos qualquer tipo de retrocesso democrático. Respeitar a democracia é também respeitar o nosso país, independentemente de resultados eleitorais.

Por último, e não menos importante, acreditamos que o combate à corrupção na esfera pública passa por uma reforma política. Defendemos que as empresas deixem de financiar campanhas eleitorais, diminuindo assim o peso do poder econômico nas decisões políticas. Políticos são representantes dos cidadãos e não de empresas e consumidores. Acreditamos que apenas com uma reforma é possível alterar essa estrutura, ampliando a participação da população para que todos os problemas enfrentados resultem em amadurecimento político e democrático.

Junte-se a nós nessa luta! Em defesa dos trabalhadores, da Petrobras, da democracia, da reforma política e do financiamento público de campanhas.