SINTPq participa de dia nacional de luta contra a "reforma" da previdência
Na segunda-feira, 19 de fevereiro, trabalhadores e trabalhadoras de todo Brasil promovem um dia de luta contra a "reforma" da previdência. O SINTPq não ficou de fora e nas primeiras horas do dia participou de assembleia e paralisação promovida nas obras do Sirius, maior projeto da ciência brasileira, em Campinas. A mobilização foi promovida pelo Sindicato da Construção Civil, que dialogou sobre os retrocessos da "reforma" com os profissionais envolvidos na obra. Na Replan, refinaria da Petrobras localizada em Paulínia-SP, os petroleiros também paralisaram as atividades e realizaram protesto.
Ao final do dia, os diretores do SINTPq, Márcio Martins, José Paulo Porsani, Filó Santos e Celso Lacroux, participaram de manifestação no Largo do Rosário, no centro de Campinas. O ato teve início às 17h e reuniu mais de mil pessoas, que seguiram pelas ruas do centro até a prefeitura municipal.
Na capital paulista, os movimentos fecharam trechos das rodovias Régis Bittencourt, no Km 274, e Dutra, no Km 214. Metroviários distribuíram materiais em defesa da aposentadoria nas estações Jabaquara, Itaquera, Brás, Barra Funda, Luz, Tamanduateí e Capão Redondo. No final da tarde, todos os participantes das manifestações promoveram um ato unificado na Avenida Paulista.
Em São Bernardo do Campo, ocorreu desde a madrugada até as primeiras horas da manhã passeata chamada pela Frente Brasil Popular, saindo da frente do Sindicato da Construção Civil. Também no ABC, motoristas de Santo André e Diadema bloquearam diversos terminais. Pistas de trólebus e vias das cidades amanheceram ocupadas pelos trabalhadores.
Em Guarulhos, na grande São Paulo, houve paralisação dos motoristas de ônibus das linhas municipais e intermunicipais, em empresas como Vila Galvão, Real Transportes, Viação Arujá e Viação Campo dos Ouros.
Com povo na rua, Congresso recua
O presidente do Congresso Nacional, Eunício Oliveira (MDB-CE), determinou nesta segunda-feira (19) a suspensão da tramitação de todas as propostas de emenda à Constituição (PEC) enquanto vigorar o decreto de intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, previsto até dezembro. A suspensão atinge mais de 190 propostas em andamento na Casa, entre elas a reforma da Previdência, que só pode ser feita por meio de uma PEC.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, a decisão do presidente do Congresso é resultado da luta, da garra de trabalhadores e trabalhadoras, que fizeram o enfrentamento, disputaram a narrativa deixando claro que a proposta de Temer não é reforma é desmonte da Previdência pública.
com informações e redação de Rede Brasil Atual e CUT
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