Na última semana, a Amazul apresentou uma contraproposta incerta para a campanha salarial 2022, condicionada à concessão de ampliação de créditos na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2022. Após questionar o seu jurídico sobre a situação, o sindicato foi orientado a apenas convocar assembleia mediante alguns esclarecimentos. Confira a seguir as perguntas feitas pelo SINTPq em ofício enviado à empresa.

1) Qual o prazo para que o congresso nacional possa aprovar a concessão de ampliação de créditos na lei orçamentária anual?

2) Caso não seja aprovada a concessão de ampliação de créditos, qual a posição da Amazul referente à campanha salarial?

3) Caso seja aprovada, qual a garantia formal da aplicação do índice sugerido?

4) Porque o índice sugerido é retroativo a março e não a janeiro (data-base), já que o pedido de ampliação de créditos é para o ano de 2022?

5) A proposta inclui mudança de data-base?

6) Por que a imposição do dia 30 de junho como prazo limite para a assinatura do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho), haja vista que não existe impedimento à recomposição inflacionária após essa data?

7) Por que esse mesmo índice sugerido não contempla os benefícios?

8) Qual a posição da Amazul em relação à continuidade da assinatura da prorrogação do ACT 2021 enquanto um novo ACT não for assinado?

O SINTPq também deu opção para que a Amazul agende nova reunião negocial, destinada especificamente para a resolução dos questionamentos. A direção do sindicato aguarda o retorno da empresa para que os próximos passos da campanha salarial possam ser definidos. Enquanto isso, continue dialogando com seus colegas e com o SINTPq. Caso precise, entre em contato nos canais de comunicação do sindicato.

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