Notícias | Em 1ª reunião, Amazul apresenta as diretrizes da SEST

Em 1ª reunião, Amazul apresenta as diretrizes da SEST

Medida já se mostrou infrutífera, já que no ano passado, a própria Sest foi contra o referendado pelo Consad

17/02/2025

Na primeira reunião entre o SINTPq e a direção da Amazul, realizada na manhã desta quinta-feira (13), a estatal manteve a posição defendida na campanha salarial do ano passado de submeter a pauta primeiro ao Consad e só depois para a Sest. Em 2024, a medida se mostrou infrutífera, uma vez que que a direção da Amazul sequer seguiu o recomendado pelo Consad, já que o órgão havia aprovado as medidas, enquanto a Sest se mostrou contrária. 

O SINTPq, nos atributos da sua função de defesa da categoria, leu todos os pontos da pauta de reivindicações, e enfatizou aqueles que dos quais a categoria possui mais interesse, sendo eles:

- Reajuste salarial e benefícios: recomposição com base no IPCA acumulado de 01/04/2024 a 31/03/2025, seguida de um aumento real de 10%;
- Estabelecimento de piso salarial: fixado em R$ 3.600;
- Vale-refeição: R$ 47,50 por dia e corrigido conforme reajuste salarial;
- Vale-alimentação: cesta básica do Dieese;
- Reajuste da tabela do BAS: atualização com base no IPCA saúde; participação de 70% pela Amazul
- Comissão permanente para o PCRC: garantia de continuidade nas discussões do Plano de Carreira;
- Adicional de turno: 20% sobre o valor do salário base.
- Retorno do transporte fretado.

Em sua defesa, a direção da Amazul, justificou que LOA não foi aprovada pelo Congresso Nacional, mas que já há discussões internas sobre possíveis reajustes. 

Além destes pontos, o sindicato apontou para uma prática perigosa em curso dentro da Estatal, na qual o PCPR tem discutido benefícios, para além da sua função fim, que é a de analisar o pano de cargos.  Para que isso não gere conflitos, o SINTPq sugeriu que uma comissão formada por representantes do sindicato e dos trabalhadores acompanhe esse processo, numa busca por transparência de tais ações. 

De antemão, a empresa já se demonstrou contrária à redução da jornada de trabalho sem redução de salário, instituição de quaisquer benefício que esteja fora da CLT, adicional por tempo de serviço, incorporação por gratificação e outros. 

Já em reação ao pagamento da decisão judicial dos 3,54% na folha dos trabalhadores, a Amazul esclareceu que caberá aguardar a decisão dos embargos que começaram a ser julgados na quarta-feira, dia 12 de fevereiro. O prazo para que o julgamento encerre é de 7 dias, culminando em 19 de fevereiro.