Pandemia impõe desafios ainda maiores para as mães trabalhadoras
Com a chegada do Dia das Mães, o SINTPq gostaria de lembrar do esforço das mulheres que nessa quarentena estão se desdobrando para exercerem a tarefa de trabalhadoras, mães, donas de casa e professoras de seus filhos.
A dupla jornada sempre foi um desafio, quanto a isso não há dúvidas, mas desde o início da quarentena a jornada das mulheres parece ter se multiplicado.
O tempo a mais em casa que o home office proporciona pode ser um alívio, porém contar com as crianças em casa pode dificultar a vida das mães. Isso porque sem as aulas presenciais, as crianças menores estão precisando de ajuda, seja para estudar de forma informal ou seguir a aula EaD aplicada pelos professores.
Os cuidados da casa, assim como dos filhos, quase sempre ficam por conta das mulheres, mesmo quando o parceiro mora com elas. Essa sobrecarga de responsabilidades acaba levando as mulheres ao cansaço e desgaste mesmo dentro de casa.
“Lembremos que as responsabilidades são compartilhadas, a função de pai deve ser exercida pelo mesmo e a tarefas divididas, não como ajuda, mas como parceria, com cumplicidade, como respeito e com generosidade”, explica a psicóloga Mariana Amaral ao falar sobre a divisão das responsabilidades da casa entre todos os seus moradores. “Não esqueça que para ser uma boa mãe, companheira ou trabalhadora, você precisa estar bem, ter um tempo só para você, se ouvir, se cuidar, só assim você poderá continuar cuidando de quem ama”, reforça Mariana.
Se não formos capazes de transformar a desigualdade, a violência, a indiferença, a falta de solidariedade, a empatia pela dor outro em nossos lares, não seremos capazes de transformar o mundo em um lugar melhor. E o que isso tem haver com nós mulheres? Tudo. A divisão de responsabilidades, cuidados com filhos, cuidados com idosos e trabalhos domésticos só serão justos se forem divididos. Momentos de stress, ansiedade, incertezas, frustrações e medo não se resolvem com violência, xingamentos e humilhações, mas com diálogos que pode levar a uma solução saudável e a uma busca por ajuda. Não nos silenciarmos diante da violência doméstica que sofremos ou que assistimos a alguém sofrer, é um ato de amor para conosco e para com a outra. Use a empatia pela dor da outra, em caso suspeito de violência doméstica, ligue 180. Filó Santos |
SindCast
O primeiro episódio do SindCast abordou justamente a questão dos direitos das mulheres mães e gestantes. O episódio conta com a participação da Jacqueline André, que trabalha na área administrativa do sindicato, e Filó Santos, diretora do sindicato. Durante o piloto, as duas tiraram dúvidas trabalhistas de mulheres da base. Confira o episódio abaixo.
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