Descoberta no CNPEM melhora a eficiência do biocombustível a partir de resíduos agrícolas
Inovação impulsiona a produção de etanol de segunda geração de forma mais sustentável
Uma inovadora descoberta de pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), uma das empresas da base do SINTPq, promete transformar a indústria de biocombustíveis no Brasil. Se trata da CelOCE, uma enzima que otimiza a utilização da celulose presente em resíduos agrícolas, como bagaço de cana-de-açúcar e palha de milho, tornando a produção de etanol de segunda geração mais eficiente e sustentável.
A enzima CelOCE, que facilita a liberação de açúcares da biomassa, representa um avanço de até 20% na eficiência do processo, superando em dobro as conquistas anteriores no setor. Esta inovação potencializa a produção de etanol, e abre portas para a produção de outros biocombustíveis sustentáveis, como diesel verde e bioquerosene, além de impulsionar a bioeconomia nacional.
Para o SINTPq, o papel dos trabalhadores da base na descoberta é fundamental. "A sociedade tem o grande desafio de encontrar soluções para os recursos naturais. Enquanto alguns ainda negam os desafios climáticos, avanços tecnológicos como este ajudam a combater o efeito estufa e aproveitar melhor a potencialidade da cana-de-açúcar", afirma José Paulo Porsani, presidente do SINTPq, reconhecendo a importância da inovação no contexto da sustentabilidade e do aproveitamento dos recursos naturais.
A conquista do CNPEM destaca a relevância do investimento em pesquisa e desenvolvimento no Brasil. "Estas conquistas acontecem porque o Estado investe no CNPEM, no desenvolvimento do acelerador de elétrons, e mais que nunca precisamos de políticas que incentivem a permanência dos nossos profissionais no Brasil, com políticas de formação e valorização profissional", evidencia Porsani, ressaltando que essas inovações só são possíveis devido ao empenho dos pesquisadores e ao suporte das instituições que os apoiam.
O avanço do CNPEM no setor de biocombustíveis destaca a importância da pesquisa científica para o desenvolvimento sustentável do Brasil. O SINTPq enfatiza que, para que novas descobertas como essa sejam possíveis, é fundamental garantir investimentos contínuos e o reconhecimento dos pesquisadores, que são essenciais para impulsionar a pesquisa e fortalecer a economia do país.
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