Trabalhadores com data-base em agosto iniciam campanha salarial. Confira as principais reivindicações da categoria
O SINTPq finalizou na última semana uma série de assembleias em 13 empresas com data-base em agosto. As reuniões deram início às campanhas salariais e deliberaram suas respectivas pautas de reivindicação. Em todas elas, o índice de reajuste salarial aprovado correspondeu ao IPCA do período acrescido de 3% de aumento real. A única exceção foi o CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), onde os trabalhadores também reivindicaram as perdas sofridas na campanha salarial anterior, correspondentes a 1,74%.
-Confira a data-base da sua empresa.
No que se refere aos benefícios, a solicitação mais frequente nesta campanha salarial tem sido a inclusão de um auxílio alimentação e/ou refeição. A reivindicação foi feita nas empresas Eurofins, FCTH, Fundepag, FEALQ e Syntech, que ainda não possuem um desses benefícios em seus acordos coletivos.
A ampliação da licença maternidade para 180 dias foi outra reivindicação unânime nas campanhas salariais, sendo proposta inicialmente pelo SINTPq e aprovada pelos trabalhadores. Os pais também foram contemplados durante a formulação das pautas e o aumento da licença paternidade para 20 dias também está sendo demandado.
O Sindicato inicia agora o processo negocial junto às empresas. Assim que as contrapropostas forem apresentadas, assembleias em cada empresa serão convocadas para que os funcionários deliberam a aprovação ou recusa das mesmas.
Igualdade de gênero
Durante o mês de março, o SINTPq realizou uma pesquisa com trabalhadoras da base para ouvir suas opiniões a respeito dos desafios que enfrentam diariamente no ambiente profissional enquanto mulheres. O Sindicato recebeu retornos de funcionárias de 10 empresas diferentes, além de outras participantes que preferiram não revelar onde trabalham. Ao todo, 70% das respostas apresentaram críticas ao tratamento recebido pelos colegas de trabalho e à forma desigual como as empresas promovem e remuneram homens e mulheres.
Visando dar continuidade neste trabalho e com base nos relatos recebidos, o SINTPq propôs a inclusão de uma cláusula garantindo no acordo o tratamento igualitário a homens e mulheres nas questões referentes à remuneração e oportunidades de promoção. O item foi aprovado e adicionado em todas as pautas de reivindicação.
A direção do SINTPq tem consciência que cláusulas e acordos coletivos não serão suficientes para superar a cultura discriminatória existente nos espaços profissionais. Entretanto, considera fundamental abordar a questão e exigir que as empresas se comprometam por escrito a combater essa realidade.
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