7 tecnologias que começam a morrer em 2013
Veja as previsões do IEEE sobre as tecnologias e gadgets, além de outros tópicos que fazem parte do mundo high tech, que devem começar a desaparecer neste ano
O Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) é uma das maiores associações mundiais no desenvolvimento de inovações e tecnologias. À frente nas principais tendências tecnológicas, a entidade, representada por seu membro sênior Tom Coughlin, revelou a EXAME.com suas previsões e estimativas sobre quais tecnologias e gadgets, além de outros tópicos relacionados a este mundo, devem começar a desaparecer em 2013. Confira nesta galeria de imagens.
Fios nunca mais
Esqueça o ato de conectar dispositivos eletrônicos a antiquados carregadores. O futuro da conectividade, prevê o IEEE, é sem fio. “Carregamento indutivo é a tecnologia wireless mais provável a substituir os fios”, analisou Coughlin.
Um desafio a ser superado para a consolidação desta tecnologia, percebe o pesquisador, é o alto custo dos aparelhos equipados com ela.
O fim dos Desktops
Uma tendência que deve continuar forte em 2013 é a substituição dos computadores de mesa por dispositivos móveis, tablets mais especificamente. E, de acordo com o IEEE, os smartphones serão os grandes concorrentes dos tablets na derrocada dos desktops.
“Estas duas tendências (adoção de tablets e smartphones) vão se cruzar em meados de 2013, transformando os computadores de mesa em artigos obsoletos”, prevê a entidade.
Mídias a cabo
Serviços que oferecem conteúdo através de cabos e transmissões de satélite também entram em declínio em 2013. Para a entidade, tais serão rapidamente substituídos por vídeos sob demanda, serviços em nuvem e dispositivos conectados. “Vamos acessar o conteúdo que desejarmos e onde quisermos”, prevê o IEEE.
“Com o aumento da resolução de vídeo, vídeos sob demanda devem crescer e hoje já são uma parte importante na internet e do tráfego wireless”, explica Coughlin. Ou seja, cada vez mais as pessoas terão acesso apenas a informações que as interessam, deixando conteúdos desnecessários de lado.
Telefones fixos
De acordo com o IEEE, números de telefone vão deixar de ser um ponto físico de localização. E isso pode significar que o declínio dos telefones fixos, tal qual conhecemos, é iminente. “Celulares e serviços VOIP (telefonia através da internet) vão localizar um indivíduo ou seu perfil online”, explica a entidade.
Para Coughlin, a maior vantagem de tais tecnologias em relação aos tradicionais telefones fixos é, de fato, a mobilidade que oferecem para o cotidiano das pessoas. “Eles vão substituir os telefones tradicionais de forma muito rápida e isso por conta da flexibilidade no seu uso”, considera.
Trânsito “manual”
Manusear o volante para a realização de manobras em um veículo é outra previsão do IEEE de gadgets que não vão sobreviver ao futuro. Segundo a entidade, as novas tecnologias que têm surgido quando o assunto é transporte inteligente vão cada vez mais automatizar o trânsito.
“Elas vão permitir, por exemplo, o estacionamento paralelo automático de um veículo ou ainda a realização de medidas preventivas automáticas contra colisões”, prevê o IEEE. De acordo com o órgão, tais tecnologias deixarão de ser opcionais para assumirem o posto de norma entre fabricantes, contribuindo para que o trânsito e as estradas sejam mais seguros.
Dinheiro vivo
Para os analistas do IEEE, as possibilidades oferecidas pela tecnologia NFC (Near Field Communication), que permite o pagamento através de dispositivos móveis, e os serviços de nuvem vão começar a “matar” as cédulas de dinheiro vivo e também os cartões de crédito em 2013.
De acordo com Coughlin, uma vez que as preocupações com segurança forem resolvidas, o uso de smartphones e apps em transações serão cada vez mais comuns. Um desafio, contudo, para a adoção em massa de tais tecnologias no Brasil, e que do contrário podem contribuir para a desaceleração deste processo, explicou Coughlin, é a adaptação da infraestrutura e linguagem necessárias para o bom funcionamento dos serviços.
Adeus à assistência técnica
Segundo o IEEE, 2013 será o ano em que veremos o declínio de dispositivos eletrônicos complexos, cujos componentes são difíceis de encontrar e que, quando danificados, tornam o conserto do aparelho mais caro que a compra de um novo. Com os avanços tecnológicos contribuindo para o desenvolvimento de dispositivos cada vez mais resistentes, o IEEE prevê que haverá um consequente declínio na necessidade de assistência técnica para reparos.
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