Abaixo assinado com 43.825 assinaturas exige MP contra demissões
r;">Abaixo-assinado com 43.825 assinaturas entregue ao governo exige:
LULA, edite uma MP que proíba as demissões!
No dia 26 de agosto, a partir das 10 hs da manhã, delegações de 10 Estados (RS, SC, PR SP, MG, RJ, BA, PE, SP, DF) reuniram-se no Espaço do Servidor, situado na Esplanada dos Ministérios em Brasília, em ato organizado pelo Comitê de Recepção composto por várias entidades e pela CUT-DF.
Setenta e seis representantes de entidades nacionais (como a Fetraf, Fenajuf, Contracs), de CUTs Estaduais (RS, SC e DF), sindicatos de várias categorias e Estados, dirigentes e parlamentares do PT, discutiram a audiência com o governo que ocorreria às 15:00hs.
Nas intervenções, além de relatos das atividades nos Estados e nas diferentes categorias, foi destacada a força da campanha que na opinião de todos, mesmo se o ritmo das demissões hoje não é igual ao observado no início do ano, coloca uma questão crucial para os trabalhadores que é a defesa do emprego.
Ao final dos debates Julio Turra, membro da Executiva da CUT Nacional, que dirigia os trabalhos, informou o total de assinaturas ali centralizadas, explicando que pelos informes recebidos cerca de 50 mil assinaturas foram recolhidas, mas que muitas não chegaram a Brasília por dificuldades de centralização (municípios distantes, por exemplo).
Às 14:30 hs em passeata a delegação deslocou-se para o Anexo II do Prédio do Itamaraty, onde foi recebida pelo Ministro das Relações Institucionais José Múcio Monteiro Filho, designado pelo governo federal para recebe-la.
Da audiência participaram também os deputados federais do PT Geraldo Magela (DF, que fez o pedido de audiência) e Fernando Nascimento (PE). Magela disse na ocasião que “Pedimos audiência com o presidente Lula por solicitação de sindicalistas para a entrega deste abaixo-assinado. Viemos falar com o governo, pedindo que esta expectativa chegue ao presidente Lula”. Nascimento também saudou o fato do ministro receber a delegação.
Depois de ouvir as intervenções de Julio Turra, explicando a campanha, e de Markus Sokol (membro do Diretório nacional do PT), que reportou o posicionamento a favor da proposta de MP contra as demissões de 6 Câmaras Municipais e de deputados e senadores, “”o que dá a profundidade desta aspiração”, o ministro Mucio recebeu os pacotes de abaixo-assinados e, em primeiro lugar, comprometeu-se a entrega-los no dia seguinte ao presidente Lula.
Diante do fato da campanha envolver o movimento sindical e popular, a juventude, parlamentares de todos os níveis e partidos e Câmaras Municipais, o ministro Múcio propôs uma discussão em “três estágios”: envolvendo além dele mesmo, o Secretário Geral da Presidência Luis Dulci, que tem a tarefa de dialogar com os movimentos sociais, e Gilberto de Carvalho, chefe do Gabinete do presidente Lula.
O ministro comprometeu-se com esse encaminhamento e a informar seu resultado ao gabinete do deputado Magela.
Na Declaração fornecida à delegação, assinada pela chefia do Gabinete do Ministro, se pode ler: “Na ocasião, foi-lhe entregue um abaixo-assinado dirigido ao Presidente Lula, endossado por 43.825 assinaturas
Ao final da audiência a delegação fez uma avaliação da atividade considerando que seu resultado foi positivo e que o encaminhamento dado pelo Ministro Múcio enseja uma nova etapa na campanha, agora com moções ao presidente Lula pedindo retorno ao encaminhamento dado e a continuidade da coleta de assinaturas.
Os delegados ali presentes dirigem-se a todas as entidades que se engajaram na campanha propondo que encaminhem a seguinte moção à Presidência da República:
No dia 26 de agosto, 43825 assinaturas lhe foram entregues através do Ministro das Relações Institucionais, José Múcio, designado pela presidência para receber a delegação que representa a campanha para que seja editada uma Medida Provisória que proíba as demissões. Na audiência, o Ministro Múcio, compreendendo a amplitude da campanha, considerou necessário envolver na discussão o Secretário Geral da Presidência, Luis Dulci e seu chefe de Gabinete, Gilberto de Carvalho e assumiu dar esse encaminhamento. Aguardamos então a continuidade da discussão e uma resposta da presidência, pois consideramos que a questão colocada por essa campanha, a defesa do emprego, é vital para os trabalhadores brasileiros que seguem ameaçados pela crise internacional. Esperando a data de uma nova audiência,”
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