Já se tornou insustentável tolerar o desrespeito da Amazul contra os trabalhadores e trabalhadoras da empresa. Ao ignorar o acumulado de 24% de defasagem nos salários da categoria, a empresa força o aumento da defasagem propondo índice abaixo da inflação.
Prova disso é que ano passado 163 pessoas pediram o desligamento da empresa, e neste ano outras 60 já pediram demissão. Este cenário não é comum e tampouco tolerável em uma empresa de conhecimento estratégico da envergadura da tecnologia nuclear.
No entanto, a diretoria da empresa tem plena ciência do que acontece nas folhas de pagamento dos servidores. Sabe das perdas, da defasagem do BAS, da má alimentação e também do clima organizacional. Mas nada faz.
Neste ano, temos a oportunidade de reverter esse cenário por meio da força e mobilização da categoria. Formamos uma esmagadora maioria contra a proposta da empresa na assembleia do dia 14 de junho e podemos repetir o feito nesta quinta-feira, dia 25, quando voltaremos a votar a contraproposta da Amazul, que se limita a tratar apenas de um reajuste salarial abaixo da inflação, vale alimentação e um acordo coletivo bianual, jamais reivindicado pela categoria.
O SINTPq é contrário à proposta pois há mais de 30 itens em nossa pauta de reivindicação que queremos que sejam debatidos para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores. Não queremos nos limitar apenas ao reajuste salarial.
Além disso, negar a contraproposta é mostrar que toda a luta que construímos até aqui não foi em vão. Somos fortes o suficiente para nos mantermos na linha de frente e cobrar o digno respeito.
Fizemos dois atos (Esquentas) que tiveram grande participação dos trabalhadores e que serviu para chamar a atenção da empresa, que prontamente respondeu com falsas propagandas para persuadir os trabalhadores ao contrário. A estratégia usada pela empresa nasce do medo que ela tem da categoria mobilizada, pois sabe que unidos somos mais fortes.
Temos como alternativa entrar em dissídio coletivo ou em greve por tempo indeterminado. Mas o dissídio, é um processo moroso e pode não atender a tudo o que queremos.
O sindicato entende que os trabalhadores já estão perdendo quase três salários por ano com a atual política da empresa. O acionista majoritário (governo federal) não pode ignorar a incompetência que hoje reina na Amazul.
Não dá mais! Basta de tanta covardia com seus trabalhadores e trabalhadoras!
O dissidio poderá repor nossa correção salarial, mas não contemplará tudo o que merecemos. É por isso que o sindicato defende que é hora de greve já!
Participe amanhã da assembleia, às 8h:
* De forma presencial no auditório da sede, em São Paulo, e
* De forma presencial em frente às unidades do CTMSP e do CINA.
24 por cento de defasagem não dá!
Por toda a pauta de reivindicações.
Por mais respeito da Amazul!
É Greve!