Em uma assembleia tumultuada pela presença de dois diretores do IPT, os trabalhadores e trabalhadoras do Instituto rejeitaram a contraproposta e aprovaram estado de greve. Agora, a categoria segue em assembleia permanente e estipulou o prazo de 20 dias para que o IPT melhore a contraproposta. Caso as reivindicações não sejam atendidas, a greve será deflagrada no dia 10 de julho.

Por 111 votos, os trabalhadores e trabalhadoras rejeitaram a proposta absurda do IPT, que ofereceu duas linhas para a categoria: ou aumento de 1% nos salários mais aumento de 1,66% no Vale Alimentação ou aumento de 2,66% nos salários.

Os trabalhadores precisam de mais!

O sindicato lembrou que na campanha salarial deste ano, o IPT não se mostrou muito disposto a negociar com os trabalhadores e trabalhadoras. Com isso, agora, o jurídico do SINTPq irá notificar o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para solicitar uma mediação com o Instituto a fim de que ele atenda à categoria.

Nesse período, é importante que os trabalhadores e trabalhadoras permaneçam mobilizados para que, se a greve for deflagrada, tenha adesão de um grande público.

A história já mostrou que a união da classe trabalhadora é a única forma de conseguir transformar realidades.

Em relação à presença dos diretores na assembleia, o sindicato lembra que não é adequada a presença das chefias, uma vez que suas presenças podem inibir a liberdade dos trabalhadores em se reunirem com seu sindicato e denunciarem com liberdade sem medo de coação.

Isso prejudica a atuação de quem representa os trabalhadores e também amedronta a categoria, que já convive com incertezas dentro do próprio trabalho.

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Relembre cronologia:

19/03/2024 – Aprovada Pauta de Reivindicações 2024/2025;
22/04/2024 – Primeira reunião de negociação;
16/05/2024 – Assembleia que recusou contraproposta do IPT;
03/06/2024 – Ofício do Sindicato solicitando resposta da deliberação da assembleia;
07/06/2024 – Segunda reunião de negociação;
20/06/2024 – Assembleia que aprovou estado de greve e indicativo de greve para 10 de julho; os trabalhadores permanecem em assembleia permanente.