Notícias | Mobilizações em todo o estado de SP reivindicam avanços na pauta da classe trabalhadora

Mobilizações em todo o estado de SP reivindicam avanços na pauta da classe trabalhadora

12/07/2013

m da manifestação que lotou a Avenida Paulista, com 15 mil pessoas no Dia Nacional de Luta na capital, as subsedes e sindicatos filiados à CUT promoveram ampla mobilização em todas as regiões do estado, com paralisações, panfletagens e atos públicos no interior, litoral e Vale do Paraíba. Na Grande São Paulo e Vale do Paraíba, as atividades começaram bem cedo, às cinco da manhã, aproveitando o horário de troca de turno nas fábricas e indústrias para o diálogo junto aos trabalhadores (as).

Na região do ABC, os metalúrgicos começaram suas mobilizações desde as 5h nas portas das montadoras de São Bernardo do Campo e Diadema e, das empresas, 4 mil trabalhadores (as) seguiram em caminhada pela Rodovia Anchieta. No Paço Municipal de São Bernardo, outras categorias se juntaram para ato público unificado, que reuniu cerca de 20 mil pessoas.

Químicos fizeram paralisação de quatro horas na Basf Demarchi, em São Bernardo do Campo, e nas empresas Davene e Bem Estar Cosméticos, em Diadema. Entre 7h30 e 10h, a atividade contou com a participação de 1.300 participantes, inclusive do setor administrativo. Em São Caetano, petroleiros participaram de ato no terminal da Petrobrás.

Em Mauá, a categoria se juntou aos trabalhadores (as) em minérios,  petroleiros, da construção civil e da confecção para protesto em frente à Refinaria de Capuava (Recap), que ficou paralisada das 6h às 9h.

Bancários, vigilantes, comerciários e servidores públicos  estiveram nas atividades realizadas em Osasco, que envolveu cerca de 2 mil pessoas nas panfletagens e paralisações em duas metalúrgicas locais.

Baixada Santista – Na região, ocorreram três paralisações que começaram às 5h e seguiram até às 14h.  O primeiro ato foi na entrada da cidade de Santos, reunindo 500 pessoas. O segundo, aconteceu na divisa entre Santos e São Vicente, na orla da praia, com aproximadamente 300 manifestantes.

O terceiro protesto foi na Avenida Nove de Abril, na principal via da área central da cidade de Cubatão, que prosseguiu até a Rodovia Cônego Domênico Rangoni, no Km 262, com a presença de 600 pessoas.

Campinas e Região – No centro de Campinas, as categorias se concentraram às 9h na Estação Cultura e saíram em passeata pela Av. Dr. Campos Sales, subindo a Av. Francisco Glicério até o Largo da Catedral. Ao longo do dia, seguiram para o Largo do Rosário, onde foi realizado um ato unificado às 17h com as centrais e movimentos sociais.

Em Limeira, os trabalhadores (as) da Elektro Eletricidade e Serviços SA, enfrentaram o frio e aproveitaram o Dia Nacional de Luta para alavancar sua campanha salarial. A data-base foi em junho e, após seis rodadas de negociação, a empresa apresentou uma proposta negativa, retirando conquistas históricas como jornada reduzida nas escalas dos eletricistas.

Na Replan, em Paulínia, trabalhadores (as) petroleiros e da construção civil se uniram e bloquearam, às 5h30, as principais portarias de acesso à refinaria. Na tentativa de esvaziar o movimento, as empreiteiras que prestam serviços à Replan suspenderam o transporte, sem aviso prévio, e deixaram os terceirizados na mão.

Jundiaí – O Distrito Industrial foi tomado por cerca de 2 mil metalúrgicos, químicos e plásticos. Eles fecharam a Rodovia Anhanguera no final da manhã e seguiram em direção ao centro da cidade onde realizaram ato público.

Mogi das Cruzes – Trabalhadores (as) da educação, da construção civil, bancários e servidores públicos fizeram passeata por volta das 9h, partindo da Praça do Socorro até o INSS onde fizeram protesto. Durante a atividade, foram colhidas quase 1.800 assinaturas do abaixo-assinado pela reforma política.

São Carlos - Houve paralisações na Tecumseh na parte da manhã e as mobilizações seguiram ao longo do dia em outras fábricas. Às 17h, categorias participaram de ato público na Praça do Mercado Muncipal.

Sorocaba -
No período da manhã, mais de 15 mil trabalhadores (as) participaram de manifestação no Parque das Águas, no Jardim Abaeté. Por volta das 9h40, aprovaram dez pontos da pauta elaborada pelas centrais sindicais e seguiram em passeata pela avenida Dom Aguirre até o centro da cidade. Participaram metalúrgicos, químicos, condutores, comerciários, papeleiros, trabalhadores do vestuário e da alimentação, além de vários movimentos sociais.

Vale do Paraíba –
Houve paralisações em várias empresas da região. Em Pindamonhangaba, foram cerca de 20 paralisações em empresas como a Novelis e Gerdau.

Em Taubaté, os protestos atingiram outras sete e, por volta das 11h30, os dois sentidos da Rodovia Presidente Dutra foram ocupados em frente à fábrica da LG. Outro trecho foi fechado em Caçapava pelos condutores do Vale, para reivindicar melhores condições de transporte.

Em São José dos Campos, houve paralisações em seis empresas e operação tartaruga nas principais avenidas do centro da cidade.