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Outubro Rosa: SINTPq contribui com campanha de conscientização

A prevenção é a principal arma contra o câncer de mama

03/10/2024

 
Todo ano, o SINTPq busca contribuir com as iniciativas do Outubro Rosa compartilhando informações a cerca da prevenção e combate ao câncer de mama. Mais do que isso, o SINTPq historicamente defende políticas públicas que protejam a saúde da mulher e o fortalecimento do SUS. Confira a seguir informações importantes sobre o combate à doença.
 
Câncer de mama
 
O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres no Brasil. A prevenção primária e a detecção precoce contribuem para a redução da incidência e da mortalidade por essa neoplasia. A população deve ser informada quanto ao tema para que possa adotar medidas que protejam a sua saúde.
 
Prevenção
 
A prevenção primária do câncer de mama consiste em reduzir os fatores de risco modificáveis e promover os fatores de proteção para a doença. A prática de atividade física, a manutenção do peso corporal adequado, por meio de uma alimentação saudável, e evitar o consumo de bebidas alcóolicas estão associadas à redução do risco de desenvolver câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor.
 
O diagnóstico precoce consiste na abordagem oportuna das mulheres com sinais e sintomas suspeitos de câncer para identificação da doença em fase inicial, a fim de possibilitar tratamento efetivo e maior sobrevida. É importante informar as mulheres e os profissionais de saúde sobre o reconhecimento dos sinais e sintomas do câncer de mama, bem como organizar a rede de atenção à saúde para garantir o acesso rápido e facilitado ao diagnóstico e tratamento da doença. A orientação é que a mulher observe e apalpe suas mamas sempre que se sentir confortável para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando-se a descoberta casual de pequenas alterações mamárias.
 
A segunda estratégia de detecção precoce do câncer de mama é o rastreamento mamográfico. Além de estar atenta ao próprio corpo, é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos, de risco padrão, façam uma mamografia de rastreamento a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes de a pessoa ter sintomas. A mamografia nesta faixa etária, com periodicidade bienal, é a rotina adotada na maioria dos países que implantaram o rastreamento organizado do câncer de mama e baseia-se na evidência científica do benefício desta estratégia na redução da mortalidade neste grupo.
 
Risco e possíveis sintomas
 
Para mulheres com risco elevado de câncer de mama, recomenda-se que tenham acompanhamento médico individualizado, pois não há ainda uma recomendação específica para esse grupo.
 
É importante que as mulheres estejam sempre atentas aos sinais e sintomas suspeitos do câncer de mama:
 
• caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor;
• pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos.
• Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).
 
 
Fonte: Instituto Nacional de Câncer - INCA