PCCS do CPqD: Reenquadramento 1,4% e os 3,5% das promoções?
um primeiro momento das negociações do ano passado, o CPqD propôs apenas 2% do valor da Folha de Pagamento como investimento para promoções. Os trabalhadores recusaram a proposta e no final o valor que deveria ser destinado para este fim foi de 3,5%.
O SinTPq por três vezes tentou saber se o acordo da empresa com os trabalhadores estava sendo cumprido. Infelizmente, o RH não deu transparência a este compromisso, deixando uma dúvida na categoria.
Na última semana, o Presidente Graciosa comunicou que o CPqD vai apresentar este mês a 7ª etapa do PCCS, que é justamente o que eles chamam de reenquadramento funcional no novo modelo. Para Graciosa, o mercado não acompanhou o Plano de carreiras do CPqD, por isso o Centro foi obrigado a elaborar um novo projeto”, justificando o por quê do mesmo não ter dado certo.
Com a insatisfação generalizada dos trabalhadores, principalmente com a subjetividade das avaliações do plano antigo, e a constante reivindicação, o CPqD viu-se obrigado a rever seu plano. Apesar das mudanças, o Centro novamente comete o erro de não ouvir os principais interessados no PCCS, apresentando um pacote fechado para os trabalhadores.
Valores
Ainda durante o pronunciamento, Graciosa comunicou que o maior ajuste do enquadramento dos salários entre o antigo e o novo plano é de 3,4% da folha e em média os reajustes serão de 1,4%.
O Sindicato não aceitará que os 3,5% da folha, destinados para promoções acordados na última campanha salarial, sejam utilizados para o ‘reenquadramento’.
Nossa expectativa é que, além dos valores anunciados para os ajustes do PCCS, a direção do CPqD efetive o investimento do 3,5% no que foi acordado, ou seja, promoções.
O Sindicato deseja que o novo plano dê certo e funcione, mas a lógica em sua construção já parece equivocada.É lamentável que o CPqD não tenha convidado o SinTPq para apresentar informações sobre a aplicação dos recursos e muito menos para discutir o novo plano. A falta de transparência com os trabalhadores continua sendo a marca da atual gestão.
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