Notícias | Preço da cesta básica em SP chega a R$ 626,76 em junho; confira o levantamento do DIEESE

Preço da cesta básica em SP chega a R$ 626,76 em junho; confira o levantamento do DIEESE

A cesta mais cara em junho foi a de Florianópolis (R$ 645,38), seguida pelas de Porto Alegre (R$ 642,31), São Paulo (R$ 626,76) e Rio de Janeiro (R$ 619,24)

07/07/2021

O SINTPq segue atento aos indicadores econômicos para conduzir adequadamente as negociações na categoria. Entre maio e junho de 2021, o custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em oito cidades e diminuiu em nove, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em 17 capitais. As maiores altas foram registradas em Fortaleza (1,77%), Curitiba (1,59%) e Florianópolis (1,42%). As capitais com quedas mais intensas foram Goiânia (-2,23%), São Paulo (-1,51%), Belo Horizonte (-1,49%) e Campo Grande (-1,43%).

A cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 645,38), seguida pelas de Porto Alegre (R$ 642,31), São Paulo (R$ 626,76), Rio de Janeiro (R$ 619,24) e Curitiba (R$ 618,57). Entre as cidades do Norte e Nordeste, as que registraram menor custo foram Salvador (R$ 467,30) e Aracaju (R$ 470,97).

Com base na cesta mais cara que, em junho, foi a de Florianópolis, o DIEESE estima que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.421,84, valor que corresponde a 4,93 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.100,00. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças. Em maio, o valor do mínimo necessário deveria ter sido de R$ 5.351,11, ou 4,86 vezes o piso em vigor.

O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, em junho, ficou em 111 horas e 30 minutos (média entre as 17 capitais), ligeiramente menor do que em maio, quando foi de 111 horas e 37 minutos.

Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social (7,5%), verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em junho, na média, 54,79% (média entre as 17 capitais) do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em maio, o percentual foi de 54,84%.

São Paulo | Números de junho de 2021

Valor da cesta: R$ 626,76

Variação mensal: -1,51%.

Variação no ano: -0,74 %.

Variação em 12 meses: 14,58%.

Produtos com alta de preço médio em relação a maio: açúcar refinado (7,00%), manteiga (2,87%), leite integral (2,46%), óleo de soja (1,53%), carne bovina de primeira (1,50%), farinha de trigo (1,16%), feijão carioquinha (1,03%) e pão francês (0,21%).

Produtos com redução do preço médio em relação a maio: batata (-17,89%), tomate (-16,14%), banana (-4,19%), café em pó (3,17%) e arroz agulhinha (-1,83%).

Jornada necessária para comprar a cesta básica: 125 horas e 21 minutos.

Percentual do salário mínimo líquido gasto para compra dos produtos da cesta para uma pessoa adulta: 61,60%.