Revitalização da TELEBRAS: é preciso avançar na reestatização do setor
O governo Lula em 07/janeiro capitalizou a TELEBRAS com R$ 200 milhões e em 05/maio aunciou o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) para poder levar os serviços de telecomunicações (Internet e outros) para todas as cidades do país com preço baixo. Enquanto a banda larga de Serra/Telefônica (com isenção total do ICMS) em SP leva internet a R$ 29,80, o PNBL com a TELEBRAS prevê internet banda larga de R$ 15 a 35, sem retirar dinheiro dos orçamentos públicos!
As operadoras privadas pedem isenções fiscais para fazer um plano de banda larga. Dizem elas que a TELEBRAS pode operar desde que seja apenas nos locais onde não dá lucro!!! Para o deputado Fernando Ferro (líder do PT), com o modelo herdado de FHC que privatizou as telecomunicações do País criou-se uma espécie de muro entre a população e a banda larga. Segundo um estudo de uma operadora, a banda larga só geraria lucro em 184 dos 5.564 municípios brasileiros. Nesses 184 municípios a banda larga só existe em cerca de 21% dos lares, uma verdadeira exclusão digital!
A FITTEL e a CUT defendem a TELEBRAS, mas entre os sindicalistas sabe-se que não será possível fazer tudo o que o PNBL prevê, pois faltariam profissionais com experiência e conhecimento do setor, por exemplo. Por questão de soberania, e também de democracia, é necessário reestatizar toda o sistema de telecom para viabilizar o PNBL !
Mateus Santos,
diretor do SINTPQ/FITTEL
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