O SINTPq realizou uma reunião com representantes do CNPEM na manhã da última sexta-feira (10/02) para tratar de questões levantadas pelos trabalhadores referentes ao teletrabalho, fretato, restaurante, local de exame periódico e segurança. 

 

 

O SINTPq levou os questionamentos dos trabalhadores e trabalhadoras relacionados às divergências de entendimentos das lideranças da empresa sobre esse tema. Enquanto alguns funcionários possuem o direito de realizar o trabalho híbrido/home office, outros enfrentam dificuldades relacionadas à volta ao formato presencial e não têm o mesmo direito. Foram relatados casos de pedido de demissão e dificuldades de contratação em determinadas áreas por não existir a opção pelo trabalho remoto, que hoje é entendido como um benefício em muitas empresas.

 

O CNPEM informou desconhecimento, até então, da ocorrência de exceções em relação à jornada presencial, mesmo diante dos questionamentos realizados pelo SINTPq sobre a possibilidade de aferição a partir das folhas ponto. Houve uma recusa inflexível em fornecer qualquer posicionamento diante dos fatos expostos. A empresa ainda reiterou que a regra vigente é de trabalho presencial para todos os funcionários e que irá apurar as exceções.

 

 

Outro tema abordado foi a superlotação do restaurante e do transporte fretado. O CNPEM afirma ter encaminhado a pesquisa de residências, realizada por e-mail com os funcionários, à empresa Cometa, que está avaliando alternativas de rotas para as linhas de forma a garantir um melhor atendimento das necessidades dos trabalhadores. Em relação ao restaurante, o CNPEM nega que exista superlotação. Diante da recusa do Centro em dialogar e gerar posicionamentos durante a reunião, o SINTPq sugeriu o retorno de pesquisas de satisfação no refeitório a fim de que a direção do CNPEM passe a estar ciente, de forma oficial, dos problemas enfrentados.

 

 

Com relação à mudança do local de execução do exame periódico, a Diretoria de Administração e a liderança do RH informaram que irão se informar sobre os pormenores que guiaram essa modificação no atendimento.

O SINTPq também questionou se haveria avaliação de desempenho no ano de 2023. O CNPEM afirmou ainda não poder emitir qualquer informação acerca do assunto.

 

Sobre questões relacionadas à segurança dos trabalhadores na entrada pela portaria, o CNPEM informou estar realizando estudos e ter projetos de melhorias, mas que não podem ser divulgadas.

 

 

É importante destacar que a postura adotada pelo CNPEM durante toda a conversa foi de entender a reunião como tendo um caráter apenas informativo, na medida em que foi alegado desconhecimento para a maioria dos pontos levantados pelo SINTPq. Alegou-se ainda a impossibilidade de emissão de opinião, posicionamento ou informações oficiais durante a reunião, impedindo a concretização de ações práticas de melhoria pretendidas pelo SINTPq para este encontro.

 

Como um agravante da situação, quando questionado sobre a possibilidade de agendamento prévio de uma nova conversa, após os alinhamentos internos para posicionamento, solicitados pelo Centro para dar qualquer resposta, o CNPEM alegou não ser possível fornecer qualquer previsão para uma nova discussão. 

 

“O SINTPq recebeu com preocupação a posição do CNPEM na reunião. Pareceu que as reclamações sobre o funcionamento da instituição são recebidas somente pelo sindicato, sendo a empresa um agente passivo em relação aos problemas do Centro. Esperamos ações proativas nos apontamentos feitos na reunião pelo sindicato”, afirma Paulo Porsani, presidente do SINTPq.

 

 

Acompanhe os próximos comunicados e compartilhe as informações sobre a reunião com seus colegas do CNPEM. É importante que todos e todas estejam inteirados sobre o diálogo entre o SINTPq e a Direção do CNPEM em relação ao teletrabalho.