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SinTPq participa de Dia do Pesquisador Científico na Alesp

22/11/2011

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O SinTPq integrou o coro de pesquisadores e entidades de apoio que estiveram na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) na última sexta-feira, dia 18, pedindo reconhecimento e melhores salários para a categoria. 

A Casa Legislativa preparou uma sessão solene para homenagear os profissionais devido ao Dia do Pesquisador Científico, comemorado na própria sexta. “É fundamental que os Poderes tenham em mente que a atividade de pesquisa é a base para o desenvolvimento da sociedade em todos os aspectos. E valorizar o setor passa por conceder remuneração adequada aos profissionais que dedicam a vida aos projetos e estudos. Estamos aqui para chamar a atenção para a realidade da área, ameaçada de ser estrangulada por políticas Estaduais que permitem que empresas privadas custeiem os institutos por meio da compra de serviço que só interessa a elas”, explica Paulo Porsani, presidente do SinTPq que esteve presente no evento. Além de Porsani, o Sindicato também foi representado pelos diretores Geraldo Antunes e Regis Carvalho.

De acordo com o presidente da Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado (APqC), Laerte Machado, a categoria sofre com as dificuldades para garantir continuidade no trabalho. “A nossa principal questão é a salarial, porque é o baixo salário que está provocando evasões e abandono da profissão. Os salários recebidos em São Paulo estão muito defasados em relação a outras instituições de pesquisa em outros estados e aos institutos federais”, diz Machado.

Diversos parlamentares estiveram presentes, entre eles os deputados Jooji Hato (PMDB),  José Zico Prado (PT) e Major Olímpio (PDT).  O presidente da Assembleia paulista, Barros Munhoz (PSDB) não pôde comparecer ao evento, entretanto enviou uma mensagem gravada aos pesquisadores presentes. 

Além da manifestação, um abaixo-assinado promovido pela APqC circula desde outubro, cobrando do governo Geraldo Alckmin (PSDB) uma política para a categoria. Segundo a associação, o grupo tem a pior remuneração do país. A categoria não tem reajuste desde 2007, sustenta a entidade. 

 

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