Em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira, 22, por ampla maioria, as trabalhadoras e os trabalhadores do IPT aprovaram greve contra o Instituto.
Essa deliberação ocorreu após suspensão do movimento paredista marcado inicialmente para o dia 10 de julho. De forma responsável, a assembleia desse dia acatou a cláusula de paz proposta pela juíza em audiência de conciliação que havia ocorrido no dia 4 do mesmo mês.
Mais uma vez foi tentado, sem sucesso, dar uma chance à diretoria do IPT buscar junto ao Governo do Estado de São Paulo uma contraproposta digna do merecimento das IPTeanas e IPTeanos.
Mas para a surpresa de ninguém, nem uma vírgula foi alterada e o IPT se limitou em responder que estavam mantidas as condições oferecidas anteriormente, que incluíam um reajuste de 2,66% nos salários e benefícios com impacto econômico. Nem sequer o Comum Acordo solicitado pelo Sindicato foi atendido.
Com isso, não restou outra alternativa senão a deflagração do movimento paredista, para submeter à Justiça do Trabalho o desfecho da Campanha Salarial 2024/2025.
De fato, não houve negociação alguma. Desde o início da Campanha Salarial, o IPT se limitou em justificar sua incapacidade com ofício circulares dos órgãos de controle do Estado, mesmo tendo recursos financeiros próprios em caixa, recursos esses fruto da nossa capacidade de trabalho.
Conforme informado na assembleia, resta aguardarmos a nova audiência de conciliação marcada para às 17h30 de hoje (22).
Tão logo tenhamos o resultado dessa audiência, comunicaremos todas e todos.
Vamos nos manter unidos em Estado de Greve e Assembleia Permanente.