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Brasil fica na lanterna de ranking de politicas para computação em nuvem

27/04/2016

Estudo divulgado ontem, dia 26, pela BSA – The Software Alliance coloca o Brasil em 22º lugar em ranking com 24 países que avalia políticas relacionadas à computação em nuvem de cada um deles com base na performance em sete áreas. As nações avaliadas representam cerca de 80% do mercado de TI.

Apesar de ter permanecido na antepenúltima colocação, o Brasil progrediu desde a última edição do estudo, em 2013, passando de 44,1 para 48,5 pontos. As duas primeiras posições ficaram com Japão e Estados Unidos.

“É promissor que o Brasil tenha aumentado sua pontuação. Entretanto, o fato do país ter políticas que dificultam a inovação através da computação em nuvem mostra que ainda há muito trabalho a ser feito”, afirma a presidente e CEO da BSA, Victoria Espinel.

Quase todos os países realizaram melhorias em suas políticas relacionadas à computação em nuvem desde o relatório de 2014. Entretanto, a lacuna entre os países com as melhores, intermediárias e piores colocações aumentou.

Segundo o estudo, o Brasil tem fraquezas legais, uma das principais razões para que o país permaneça nas últimas posições da lista. “Não há legislação apropriada e balanceada para assegurar a privacidade de dados. Também existem lacunas na área de proteção à propriedade intelectual e os processos judiciais são muito lentos, o que prejudica os detentores de direitos autorais”, diz o relatório. O Brasil avançou principalmente nas áreas de segurança, infraestrutura e liberdade na internet.

No que tange à colocação geral, os países que mais progrediram foram a África do Sul (subindo seis posições) e o Canadá (subindo cinco posições). Três dos países colocados entre as últimas posições – Tailândia, Brasil e Vietnã – continuaram a demonstrar progresso. Os maiores mercados de TI do mundo, como Japão, Estados Unidos e Alemanha, permaneceram estáveis, com ganhos moderados.

No entanto, tendências negativas também emergiram. Por exemplo, países como Rússia e China impuseram novas políticas que limitam a capacidade dos prestadores de serviços de mover dados através das fronteiras causando obstáculos à computação em nuvem.

Fonte: Tele Síntese