Funcionários do CPqD são convidados para reunião nesta quinta, às 17h30 no SinTPq
O SinTPq vai se reunir com os profissionais do CPqD nesta quinta-feira, dia 15, às 17h30. A pauta será a campanha salarial e o Dissídio Coletivo.
A partir de novembro os profissionais do CPqD poderiam estar com os salários reajustados pelo IPCA (6,97%), mesmo sem o Acordo Coletivo da Categoria. Como tantas outras empresas, o Centro poderia conceder a reposição inflacionária, sem prejuízo para a empresa, já que esta foi sua contraproposta. Entretanto, a empresa preferiu aguardar a decisão do judiciário e não corrigir os salários, o que inclusive terá que fazer retroativamente quando sair a decisão judicial.
Apesar da decisão dos trabalhadores em remeter a campanha salarial para o dissídio, a direção do CPqD perdeu a oportunidade de mostrar desprendimento ao não repor a inflação do período antes da decisão judicial. Infelizmente a direção do CPqD trata seus fornecedores com mais prestígio do que trata seus funcionários.
Além de não demonstrar boa vontade com os trabalhadores por meio da reposição, o Centro aumentou o valor do transporte em 22% em dezembro, mês seguinte à data-base. E no começo do ano terá o aumento do plano de saúde.
Por que o Presidente do CPqD é tão rígido em conceder aumento real para a categoria, mas não para os aumentos dos contratos que penalizam os salários dos funcionários? Este é o resultado da política de negociar diretamente com o profissional, que eles argumentaram utilizar. Ou se aceita o que eles propõem, da forma como propõem, ou punições são aplicadas.
Entrar com a ação de dissídio foi a melhor forma de responder a falta de disposição do CPqD em conceder aumento real à categoria, que não tem sua reivindicação atendida há mais de 12 anos. A decisão também busca criar um ambiente de respeito aos profissionais, que vêm construindo o Centro ao longo de seus 35 anos de história.
Depois da entrada da ação de dissídio, realizada em 21 de novembro, é necessário agora aguardar o Judiciário convocar as partes para uma nova tentativa de conciliação e, caso o acordo não aconteça, esperar a decisão judicial sobre nossa campanha salarial.
Na próxima quinta-feira, dia 15, analisaremos a situação e as alternativas de ações a partir de agora. É necessário criarmos condições para que nossa luta pelo aumento real seja efetiva e para pensarmos no melhor caminho a seguir.
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