Mulheres já são 43% do total de cientistas em São Paulo
undo levantamento feito pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de são Paulo (Fapesp), a taxa de sucesso global, definida como o número de propostas aprovadas dividido pelo número de propostas analisadas no ano, foi, em 2010, de 61% para as mulheres e de 60% para os homens.
Para as grandes áreas de Ciências da Saúde, Ciências Agrárias e Engenharias, observa-se um crescimento forte na proporção de mulheres. Em Ciências da Saúde, o percentual cresceu de 34% em 1992 para 54% em 2010; para Ciências Agrárias, foi de 23% em 1992 para 40% em 2010. No caso das Engenharias, a participação feminina quase triplicou, passando de 8% para 22% no perÃodo.
Nas grandes áreas de Ciências da Saúde, Ciências Humanas e LinguÃstica, Letras e Artes mais da metade dos solicitantes é do sexo feminino. Em Ciências Biológicas, a tendência é de crescimento na participação das mulheres, que passou de 42% em 1992 para 48% em 2010.
Entretanto, os dados indicam que, apesar de maioria, há um ligeiro decréscimo do número de solicitantes mulheres nas áreas tradicionalmente com forte presença feminina, como Ciências Humanas, que caiu de 56% em 1992 para 52% em 2010, e LinguÃstica, Letras e Artes, que passou de 57% para 52% no mesmo perÃodo. Em contrapartida, o percentual de crescimento é significativo em áreas com forte presença tradicionalmente de homens, como Agrárias e Engenharias.
De 1992 a 1998, houve um forte aumento na quantidade de pesquisadores, homens ou mulheres, que solicitaram apoio à FAPESP, a uma taxa média de mais de 730 pesquisadores por ano. De 1998 a 2003, houve estabilidade na quantidade de pesquisadores, com um número total em torno de 7 mil.
De 2003 a 2010, observa-se uma retomada do crescimento na quantidade de pesquisadores, agora com uma taxa média de crescimento de 267 pesquisadores por ano.
Durante todo o perÃodo de 1992 a 2010, o número de pesquisadoras evoluiu obedecendo ao mesmo padrão de curto prazo do crescimento de pesquisadores do sexo masculino, mas, na média, a intensidade de crescimento no número de pesquisadoras foi ligeiramente maior, o que levou a um aumento na proporção de pesquisadoras.
Leia o relatório completo com gráficos comparativos em:
www.fapesp.br/publicacoes/indicadores/032011.pdf.
Fonte: Agência Fapesp
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