Quem são as mulheres em C&TI? Estreando Filó, do CPqD
l - 8 de Março, Dia Internacional da Mulher
Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o SINTPq apresenta durante todo o mês de março, uma série de reportagens que mostram quem são as trabalhadoras em pesquisa, ciência e tecnologia da nossa base. Quem abre a sequência é a trabalhadora há 29 anos da Fundação CPqD, Maria Felomena Cássia de Jesus dos Santos, mais conhecida como Filó.
Casada e mãe de três filhas, Filó, como boa parte da população feminina brasileira, divide seu tempo entre tarefas domésticas, profissionais e pessoais. A tão famosa tripla jornada, que nunca tem fim.
No CPqD, a trajetória foi iniciada em um estágio como técnica química, em 1985. Após a conclusão do curso superior, trabalhou como pesquisadora e, em 1996, com a extinção do Departamento de Microeletrônica, encarou o desafio de um novo campo de trabalho, na área de software. Atualmente, Filó é analista de teste sênior, na Diretoria de Laboratórios e Infraestrutura de Redes (DLIR).
Para a trabalhadora, o maior desafio para mulheres que atuam na ciência e tecnologia é a necessidade constante de atualização profissional dentro do ritmo intenso das novas tecnologias. No entanto, Filó acredita que há ainda um longo caminho a ser percorrido pelas mulheres no setor, que passaram séculos e séculos afastadas da educação e da produção de conhecimento. “No CPQD devagarzinho estamos conquistando espaço. Na DLIR, a Zazá é Gerente do Desempenho de Produtos e Sustentabilidade e isso foi algo que eu achei muito legal quando ela foi nomeada”, afirma.
Dentro da agitada rotina, Filó ainda encontra tempo para se dedicar ao cinema, literatura e atividades físicas, como natação e corrida. A rotina de exercícios ocupa dias após o expediente de trabalho e, quando possível, também os finais de semana.
Na família, a filha mais velha também começa a seguir a trilha da ciência e irá cursar Engenharia Ambiental na UFSCAR. Apesar da rotina e de todas as demandas, preconceito e desafios ainda impostos às mulheres em casa, nas ruas e no trabalho, Filó garante: “hoje me considero uma mulher de sorte, apaixonada pelo meu marido, pelas minhas filhas, por tudo que pulsa como a vida, o mar, a chuva, o sol, o vento, a lua, as estrelas, os animais, as vegetações e vou seguindo em frente feliz e saudável.”
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