SINTPq participa de manifestações contra reforma da previdência
Ao todo, durante as ações do Dia Nacional de Paralisação nos 27 estados da União, mais de um milhão de pessoas foram às ruas protestar contra as reformas da Previdência e Trabalhistas que foram impostas por Michel Temer. Ao longo do dia, categorias como as dos trabalhadores da educação, bancários, metalúrgicos, químicos, servidores públicos também cruzaram os braços aderindo ao protesto.
O SINTPq não ficou de fora dessa luta e acompanhou mobilizações durante todo o dia. Nas primeiras horas da manhã, diretores do Sindicato participaram de mobilização realizada pelo Sinticom (Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Campinas e Região) em frente a obra do projeto Sirius, no CNPEM. Após assembleia, os trabalhadores da obra seguiram em passeata até a portaria principal do CPqD.
Ainda durante a manhã, o SINTPq esteve presente em ato realizado por professores e estudantes da rede pública no Largo do Rosário, no Centro de Campinas. Carregando faixas e cartazes contra a reforma da previdência e o presidente Michel Temer, alunos e docentes dialogaram com a população sobre os retrocessos que ocorrerão caso as mudanças sejam aprovadas.
O encerramento das mobilizações aconteceu no fim do dia, em concentração realizada às 17h no Largo da Catedral. Os diretores do SINTPq, Paulo Porsani, Filó Santos e Nilson Bueno acompanharam a manifestação, que seguiu pelas ruas do Centro de Campinas e foi encerrada em frente à Prefeitura Municipal, por volta das 20h.
Centrais sindicais, sindicatos, estudantes e diferentes movimentos sociais marcaram presença no ato. Ao todo, cerca de 2 mil pessoas participaram do protesto fortalecendo o recado das ruas: ataques à classe trabalhadora e retirada de direitos não serão tolerados!
O diretor do SINTPq, Paulo Porsani, participou das manifestações e classificou o momento como histórico. “15 de março é uma data para ficar na história como o dia em que os trabalhadores não cederam às tentativas dos governantes de plantão de retirar nosso direito à aposentadoria. Muitas categorias de trabalhadores e estudantes estiveram nas ruas exigindo o fim das reformas previdenciária e trabalhista propostas pelo governo golpista de Temer e deixaram claro que não aceitaremos perder nossas conquistas”, exclamou Porsani.
São Paulo
A capital paulista foi palco da maior manifestação do Dia Nacional de Paralisação. 200 mil pessoas ocuparam a Avenida Paulista na noite de ontem para defender o direito à aposentadoria. A reforma trabalhista e a retirada de direitos sociais garantidos pela constituição de 1988 também estiveram em pauta nos cartazes e discursos dos manifestantes, que deixaram claro que não deixarão as ruas enquanto esses direitos estiverem sob ataque.
Foto: Ricardo Stuckert
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