Notícias | Centrais sindicais organizam dia de protesto contra reforma da Previdência

Centrais sindicais organizam dia de protesto contra reforma da Previdência

15/02/2017

15 de março

Em reunião realizada na última segunda-feira, (13), em São Paulo, presidentes e secretários das Centrais Sindicais CUT, CTB, Força, UGT, Nova Central Sindical e CSB decidiram convocar os/as trabalhadores/as e toda a sociedade para um Dia Nacional de Paralisações e Mobilização Contra a reforma da Previdência, em 15 de março. Os trabalhadores na educação já haviam aprovado, em congresso da CNTE (confederação nacional do setor), uma paralisação nessa data.

Segundo as entidades, "várias ações serão realizadas em conjunto" para impedir a aprovação da PEC, "que inviabiliza tanto a concessão de benefícios que representa, na prática, o fim da aposentadoria para milhões de brasileiros". Estão previstas para os próximos dias manifestações em aeroporto e bases eleitorais dos deputados. Na semana passada, a Câmara instalou uma comissão especial para avaliar a proposta.

Várias ações serão realizadas em conjunto para impedir que os deputados aprovem a Proposta de Emenda Constitucional – PEC nº 287 -, que inviabiliza tanto a concessão de benefícios que representa, na prática, o fim da aposentadoria para milhões de brasileiros. Nos próximos dias, as centrais farão manifestações nos aeroportos e nas bases eleitorais dos deputados.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, os atos conjuntos das principais centrais sindicais contra a reforma da Previdência são muito importantes porque “a unidade de luta é fundamental contra este que é o maior ataque aos direitos dos trabalhadores”.

“É preciso organizar a sociedade brasileira, alertar as pessoas sobre o real objetivo das mudanças que afetam toda a classe trabalhadora. Temos de unir o Brasil inteiro em uma luta diária e robusta contra todos que pretendem aprovar essa injustiça”, concluiu Vagner.

Reforma previdenciária: Saiba o que pode mudar

A proposta de reforma da Previdência enviada ao Congresso Nacional estabelece a idade mínima de aposentaria em 65 anos para homens e mulheres, e tempo de contribuição de, no mínimo, 49 anos para aposentadoria integral.

Se aprovada, a regra valerá tanto para o serviço público, quanto para o privado, e atingirá mulheres com 45 anos ou menos, e homens com idade inferior a 50 anos. Confira como pode ficar caso seja aprovada a reforma: