Notícias | Em Dia Nacional de Paralisação, trabalhadores do IPT opinam sobre greve geral

Em Dia Nacional de Paralisação, trabalhadores do IPT opinam sobre greve geral

23/09/2016

O SINTPq participou ontem (22) do “Dia Nacional de Paralisação, rumo à greve geral – Nenhum direito a menos”. As mobilizações foram convocadas por diferentes centrais sindicais – CUT, CTB, UGT, Força Sindical, NCST, CSP, Conlutas e Intersindical –, e tiveram como objetivo combater os retrocessos na legislação trabalhista e previdenciária articulados pelo governo e o congresso nacional.

No Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o SINTPq promoveu uma consulta de opinião para avaliar a disposição dos trabalhadores em defender seus direitos iniciando uma greve geral com outras categorias. O público consultado correspondeu a cerca de 20% dos funcionários e apontou que 58% dos consultados são favoráveis a participar de uma greve geral para defender seus direitos e conquistas, o que demonstrou a disposição de luta da maioria dos ipteanos e ipteanas.

Outra pergunta foi feita na consulta, questionando a satisfação dos trabalhadores com os preços e serviços oferecidos pelas operadoras após a privatização da telecomunicação nacional. Apenas 15% dos profissionais consultados se mostraram satisfeitos com a qualidade e preços dessas empresas, enquanto que 85% deixaram claro seu descontentamento.

Este resultado demonstra que a privatização de empresas públicas só é bom negócio para os grandes grupos econômicos que lucram e péssimo para a população, que paga caro e tem péssimos serviços.

CPqD
Mobilizações do “Dia Nacional de Paralisação” também foram promovidas pelo SINTPq no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), em Campinas. Com carro de som e panfletagem, os diretores do Sindicato alertaram os profissionais do Centro sobre os projetos de lei que visam enfraquecer a CLT e precarizar as relações de trabalho.

O SINTPq seguirá na luta contra os retrocessos e convida todos os trabalhadores de sua base a participarem das próximas mobilizações. Somente com unidade e luta será possível barrar os ataques aos nossos direitos e conquistas.