“Estamos vivendo um novo momento na história do IPT”, declara presidente do SINTPq em 5º dia de greve
Em luta por reajuste salarial, os funcionários do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) iniciaram hoje o quinto dia de paralização nas portarias do instituto. O presidente do SINTPq (Sindicato do Trabalhadores em Pesquisa, Ciência e Tecnologia), Régis Norberto (foto), destacou o nível de mobilização dos trabalhadores. “Nem o mais otimista poderia imaginar que nós estaríamos tão unidos e fortalecidos, os mais antigos de IPT se diziam velhos para aguentar um movimento grevista e havia a incerteza de que os mais jovens aderissem a esse movimento. O resultado superou todas as expectativas e tenho de parabenizar e agradecer a família IPT”, declarou o presidente.
Durante assembleia realizada na manhã de hoje, o diretor do sindicato, Paulo Porsani, ressaltou a importância do movimento grevista para o fortalecimento do instituto e de toda a categoria. “Não estamos defendendo só nossos salários. Estamos defendendo a instituição. Por isso, essa greve já nasceu vitoriosa e mostra que é possível obter avanços e unir a categoria da ciência, pesquisa e tecnologia”, exclamou Porsani.
Dois funcionários do instituto, que preferiram não se identificar, avaliaram a importância das reivindicações: “A causa é justa. Queremos o que foi dado para as outras instituições estaduais. É questão de justiça”. O impacto que o movimento vem gerando também foi destacado pelos trabalhadores: “O pessoal está muito unido. Com certeza a diretoria do IPT não esperava uma mobilização assim”.
Uma audiência de conciliação será realizada amanhã, às 15h30, no Tribunal Regional do Trabalho da Consolação e buscará um acordo antes que uma decisão judicial se faça necessária. Os trabalhadores do IPT acompanharão a reunião no TRT e, dependendo de seus resultados, decidirão pelo fim ou continuidade da greve em assembleia na quarta-feira, dia 16.
Os funcionários reivindicam um reajuste dos salários pelo índice inflacionário (IPC-FIPE 7,61%), mais 5% de aumento real. Ou, no mínimo, o mesmo tratamento dado a outras empresas também dependentes do tesouro do Estado de São Paulo, como CETESB, METRO, CPTM e SABESP, que neste ano tiveram os salários reajustados pela inflação, mais 1% de aumento real.
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